Cotidiano

Caçambeiros terão área para separar resíduos

A exigência do Município para ceder o local é que as empresas de caçambeiros se unam e criem uma associação

Foto:Divulgação
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Na manhã de ontem (8) foi realizada reunião na Câmara de Vereadores para discutir a destinação correta dos resíduos da construção civil. De acordo com o vereador Fernando Hallberg (PPL), a Secretaria de Meio Ambiente cederá uma área que servirá como depósito provisório, mas apenas para a separação dos materiais. “O caçambeiro vai até esse terreno para fazer a triagem correta, separar os materiais recicláveis dos resíduos de construção civil”.

A exigência do Município para ceder o local é que as empresas de caçambeiros se unam e criem uma associação. A princípio, não está definido se haverá custo para deixar os resíduos no depósito de triagem nem quando isso poderá acontecer. O que se sabe é que o terreno será na área rural.

O encontro de ontem foi o primeiro passo e agora a prefeitura estuda qual será o espaço adequado e as empresas terão de apresentar documento do transporte. “Caso o caçambeiro seja parado na rua, ele precisa de um documento que diga de onde saiu o material e qual o destino dele”, explica Hallberg.

Outra possibilidade

Outro tópico da reunião foi a possibilidade de que os resíduos de classe A (recicláveis ou reutilizáveis) de até 200 metros cúbicos recebam destinação diferente. “Se eu tenho um sítio e quero pôr algumas pedras em um pedaço de estrada, o material da construção civil pode vir a calhar. O proprietário do local faz a solicitação à Secretaria de Meio Ambiente e vai informar qual a destinação do resíduo, qual é a empresa e qual é o caminhão que vai levar”, explica Hallberg.

Legalidade

Para que isso ocorra, o vereador Pedro Sampaio (PSDB) quer identificar o patrimônio das empresas, o alvará de funcionamento e se o caminhão tem rastreador para pode fiscalizar.

Preço menor

Uma das razões para essa solução é baixar o preço praticado pelos caçambeiros. “Algumas empresas reclamam que as empresas cobram muito caro, mas são essas [empresas] que fazem a separação corretamente. Alguém tem que separar esse material e se todo o mundo começar a fazer de forma correta o preço cai”, explica Fernando.