O funcionamento da Patrulha Maria da Penha completa neste mês de abril um ano de funcionamento em Cascavel. Com dois guardas municipais treinados para fazer o acompanhamento de mulheres vítimas de violência, o diretor da Guarda Municipal, coronel Avelino Novakoski, exalta o trabalho realizado: “Só recebemos elogios. Tanto da Delegacia da Mulher, do Poder Judiciário e, o mais importante, das mulheres que atendemos. O trabalho traz segurança a essas pessoas e só deve melhorar daqui pra frente”.
Avelino afirma que, com a turma de novos guardas, há possibilidade de aumento do efetivo da Patrulha.
Outra ferramenta esperada para breve é a implantação do Botão do Pânico, que já tem verba garantida. “O botão vem para agilizar ainda mais o atendimento às mulheres em risco. Não é preciso uma ligação, basta ela acionar o botão e recebemos um alerta na central. Ainda é cedo para dizer, mas acreditamos que será um avanço”, afirma Avelino.
Atendimentos
Neste primeiro ano, a Patrulha atendeu 292 mulheres e realizou 14 prisões por descumprimento de medida protetiva, sendo oito delas em flagrante. Houve aumento de 1.066% nas prisões, indo de 3 prisões em fevereiro de 2018 para 35 neste ano.
O trabalho é elogiado pela chefe da Delegacia da Mulher, Bárbara Strapasson. “O trabalho da Patrulha Maria da Penha coloca em prática a lei que considera crime o descumprimento da medida protetiva. A patrulha flagra o agressor tentando entrar na casa e se aproximar da vítima e já faz a prisão em flagrante, o que antes não acontecia”.
Além das prisões e dos atendimentos, a Patrulha ainda realizou 60 apoios em ocorrências e 1.425 visitas, sendo 1.411 em Cascavel e 14 nos distritos de Rio do Salto e Sede Alvorada.