O Ministério Público Eleitoral anunciou no início da noite de ontem que vai investigar a suspeita de que empresas privadas estejam fazendo doações ilegais nestas eleições por meio de disparo de mensagens pelo WhatsApp, sem dúvida, a grande “estrela” da campanha deste ano.
Em meio a um mar de fake news e campanhas difamatórias esparramado na velocidade da luz por meio desse aplicativo, agora as eleições ganham esse novo capítulo.
O que a Folha de S.Paulo denunciou ontem é crime. Empresas estariam comprando serviços de disparo de mensagens a favor ou contra um dos candidatos à Presidência da República. Se for verdade, é preciso que elas sejam punidas para que a prática não crie forças para pleitos futuros.
O Brasil vivencia uma eleição totalmente atípica. Não bastasse a divisão e o ódio disseminado que assombra as redes sociais, sem precedentes, é o próprio meio virtual que tem desafiado a Justiça Eleitoral. Pior de tudo: ela foi avisada e sabia que algo assim aconteceria. Nada foi feito!
Vivemos uma nova era cujas ferramentas facilitam a vida de quem acredita que os fins justificam os meios. Basta ver os discursos a favor e contra. São argumentos absurdos e descabidos para tentar justificar esse ou aquele candidato. Vale tudo! Até abrir mão da democracia. Até acabar com as instituições formadas. Até rasgar a Constituição.
Ah, e por favor não se ofendam eleitores desse ou daquele candidato pois a estratégia é usada por ambos os lados.
Claro que por trás de tanto ódio e rancor existem motivos. Também de ambos os lados.
Mas os dois candidatos defendem a ética e o fim da corrupção. Por favor, que isso seja adotado já, e por todos nós.