No ano passado, a produção de pescado cresceu 20% no Paraná, passando para 112 mil toneladas, das quais 105 mil são de tilápia, espécie em que o Estado detém a liderança do ranking nacional. Diante da importância dessa atividade econômica, o projeto Campo Futuro, realizado pela CNA (Confederação Nacional da Agricultura) em parceria com Faep, Sindicatos Rurais e entidades de pesquisa, realizou o levantamento das informações referentes à atividade na região oeste, de modo a administrar corretamente custos e riscos inerentes à produção.
Os painéis foram realizados no mês passado nos Sindicatos Rurais das cidades de Palotina e Toledo, onde se concentra boa parte da aquicultura paranaense. A metodologia consiste em reunir um grupo de integrantes da cadeia produtiva e identificar a “propriedade modal”, cujas características mais ocorrem na região, servindo de modelo para os cálculos do projeto.
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Em Toledo, a propriedade típica onde se produz tilápia tem 24 hectares, sendo cinco hectares dedicados à atividade aquícola, com área de 3,5 hectares de espelho de água. Em Palotina, a propriedade modal é semelhante, com 24 hectares de área total, sendo quatro destinados à produção e três hectares de espelho de água. Nos dois municípios pesquisados, o proprietário dedica parte do seu tempo à piscicultura, com a ajuda de um funcionário.
No ano passado foram realizados 147 painéis nas principais regiões produtoras do Brasil, que levantaram informações referentes a 39 culturas. No Paraná, participaram dos painéis da aquicultura, produtores, representantes da indústria e técnicos da área.
