Esportes

Edilson Capetinha nega envolvimento em esquema de fraude

Ex-jogador é um dos investigados pela Operação Desventura, da Polícia Federal

Salvador – Campeão Mundial pela Seleção Brasileira em 2002, Edilson Capetinha negou qualquer envolvimento com o esquema criminoso de fraudes no pagamento de prêmios para falsos bilhetes da loteria, investigado pela Polícia Federal na Operação Desventura.

Citado pela PF como um dos suspeitos, o ex-jogador afirmou estar tranquilo frente às acusações. Na quinta-feira (10), a Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa de Capetinha, em Salvador.

Segundo a PF, Edilson atuou como um dos correntistas que aliciaram gerentes da Caixa Econômica Federal para realizar operações ilícitas, que teriam viabilizado o desvio de cerca de R$ 60 milhões. O ex-jogador nega.

“Essa informação não procede. As ligações que tenho com o meu gerente são normais, como qualquer correntista que liga para um gerente para saber como está a conta. As minhas contas estão aí. Está tudo liberado, podem observar. Não existe nada demais nas minhas contas. Meu gerente está à disposição para mostrar também como está a minha conta”, declarou Edilson.

A Operação Desventura foi desencadeada para desarticular um grupo especializado em fraudar pagamentos de loterias da Caixa. Segundo a Polícia Federal, a ação, atuante nos estados da Bahia, Goiás, São Paulo, Sergipe, Paraná e no Distrito Federal, já cumpriu 54 mandados judiciais, cinco prisões preventivas, oito prisões temporárias, 22 conduções coercitivas e 19 buscas.

(Com informações do Lance!)