O jogador Daniel Corrêa, mutilado e assassinado em Curitiba está sendo investigado e o delegado resposável pelo caso, Amadeu Trevisan descartou a possibilidade de estupro da comerciante Cristiana Brittes nesta quarta-feira (7).
Segundo informações do Portal Uol, o delegado que conduz as investigações chegou à conclusão depois de ouvir quatro testemunhas. "Das testemunhas que ouvimos e que estavam na casa, ninguém ouve o grito de Cristiana pedindo socorro. Ninguém ouve o ruído dele [Juninho] arrombando a porta. Não se tratava de uma mansão, era uma casa pequena e as pessoas estavam próximas", afirmou o delegado.
Edison Brittes, conhecido como Juninho, disse que assassinou Daniel após encontrar o jogador tentando estuprar a esposa. A versão foi corroborada por Cristiana e pela filha do casal, Allana.
No depoimento de Cristiana, ela disse que acordou com o jogador sobre si, com o pênis ereto para fora da cueca e esfregando nela. Para o delegado, os depoimentos levam a crer que Daniel apenas deitou ao lado da mulher para tirar as fotos que enviou a um amigo pelo whatsApp.
Na semana passada, uma testemunha chave do caso já havia dito que os primeiros gritos que ouviu foram de Cristiana pedindo ajuda para que se evitasse o espancamento de Daniel. Segundo essa testemunha, o pedido de socorro de Cristiana não soou como o de alguém que estivesse sendo atacada.
Ainda hoje, a polícia do Paraná ouvirá Juninho. A família Brittes permanece presa.