Um treino que opôs os jogadores de defesa aos de ataque deixou claro: o técnico Rogério Micale tem na cabeça o time que vai estrear nos Jogos Olímpicos. A única dúvida que resta é como será aproveitado Renato Augusto. Ele só se apresenta no dia 27, já em Goiânia, local do único amistoso de preparação, três dias depois, contra o Japão.
A atividade da manhã deste domingo fechou a primeira semana de preparação da seleção olímpica, e aconteceu sob os olhares de alguns familiares de jogadores à beira do campo. Entre eles, David Lucca, filho de Neymar, de 4 anos. Após o treino, os jogadores foram liberados para passar o restante do domingo com suas famílias e se reapresentam no início da tarde de segunda-feira.
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Aparentemente, o time imaginado por Rogério Micale tem, além do goleiro Fernando Prass, a defesa formada por Zeca, Marquinhos, Rodrigo Caio e Douglas Santos. Quanto a Zeca, titular da lateral esquerda do Santos, a opção na seleção é por usá-lo pelo lado direito. No meio-campo, Thiago Maia parece ter ganho a posição de primeiro volante e, no ataque, o trio titular tem sido formado, na maioria dos treinos, por Neymar, Gabriel e Gabriel Jesus.
Restam as duas outras posições do meio-campo. Tecnicamente, Rafinha, meia do Barcelona, tem todas as chances de ser titular. A única incerteza que o cerca é física. Submetido a cirurgia no joelho no ano passado, retornou em 2016 mas sofreu uma lesão muscular, em decorrência da inatividade. Foi tendo sua carga de treinos ampliada aos poucos e, neste domingo, já participou de toda a atividade com o grupo.
Junto com Rafinha, tem sido usado Felipe Anderson, da Lazio, da Itália. Para o amistoso com o Japão, é provável que Micale mantenha esta formação. Afinal, Renato Augusto estará recém-incorporado ao grupo. No entanto, para a estreia, é possível que o jogador do Beijing Guoan, e que também era titular na seleção principal com Dunga, ganhe um lugar. A dúvida é em que posição do meio-campo Micale o aproveitaria, se na vaga de Rafinha ou de Felipe Anderson. Não é descartada, tampouco, a hipótese de que a seleção jogue sem um primeiro volante de ofício em algumas partidas, sacrificando Thiago Maia e usando os jogadores de mais qualidade técnica.
