LIMA ? Pedro Pablo Kuczynski assumiu nesta quinta-feira a presidência do Peru para o período 2016-2021. Após fazer o tradicional duramento ante a Câmara, ele prometeu combater a corrupção e a violência e impulsionar o crescimento econômico do país.
? Tenho uma mensagem cheia de esperança ? disse, no início de seu discurso. ? Sim à paz, sim à união. Não ao enfrentamento e não à divisão. Em cinco anos, o Peru será um país mais justo, mais equitativo e mais solidário.
Depois de saudar os presidentes de México, Argentina, Colômbia, Chile e Paraguai, o novo presidente se pôs de pé ante o Congresso para prestar o tradicional juramento.
Economista liberal de 77 anos, Kuczynski assegurou que defenderá a soberania nacional e a integridade física e moral da República. Disse ainda que fará cumprir as leis e respeitará a liberdade de culto, a importância da igreja Católica na formação cultural e moral dos peruanos.
Ele sinalizou que impulsionará não só o crescimento econômico, mas também humano, através da educação.
? Em cinco anos o Peru será um país mais justo, mais equitativo e mais solidário ? afirmou.
Ele se comprometeu a combater a corrupção e a violência,
? Quem falhar, acabará ante a justiça ? disse. ? Em 2021 viveremos em um país mais seguro.
O conservador adiantou que lançará medidas para impulsionar o investimento em infraestrutura e conduzir a todo vapor a atividade produtiva, mas também para combater a corrupção e uma crescente onda de insegurança que, segundo as pesquisas, é a principal preocupação dos peruanos.
? Peru tem a necessidade de uma revolução social, o manejo macroeconômico não é nosso problema, aqui não há inflação, aqui há pouca desvalorização ? afirmou nesta semana em uma entrevista coletiva.
Do Brasil, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, representou o presidente interino, Michel Temer, na posse de Kuczynski. Serra viajou na quarta-feira para o Peru.