Márcio Bortolini conquistou o título das 1.000cc com duas provas de antecipação. O piloto é patrocinado pela Itaipu Binacional.
Com duas provas de antecipação, o piloto Márcio Bortolini, de Foz do Iguaçu (PR), conquistou o título de Campeão do SuperBike Brasil, na categoria do SuperBike 1.000cc Light. Ele é patrocinado pela Itaipu Binacional e atua na área de Responsabilidade Social da empresa.
Bortolini só precisava de um quarto lugar na etapa de Londrina, no Paraná, nesse domingo (11), para levar o título. Mas ele foi além: venceu a prova e levou o troféu de campeão para Foz do Iguaçu.
O título não ocorreu por acaso. Das nove provas que disputou neste ano, em sete etapas, Bortolini conquistou oito primeiros lugares e uma segunda posição.
“Quando comecei a correr, meu sonho era ganhar uma prova no Campeonato Brasileiro. No início, isso parecia inalcançável. Naquela época jamais imaginei que poderia ser campeão. Hoje, depois de muito trabalho, a recompensa veio”, contou.
O piloto agradeceu o apoio que recebeu na carreira de piloto – seja com uma palavra de incentivo, um patrocínio ou a divulgação do seu nome. “Ser campeão do SuperBike é uma honra, mas levar o nome de Foz do Iguaçu para o Brasil inteiro foi sensacional. Todos me conhecem como o cara de Foz. O Márcio de Foz”, disse.
A etapa final, com rodada dupla, será no dia 2 de dezembro no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. “Não terei o compromisso de ganhar, mas vou fazer de tudo para ser o mais rápido novamente”, antecipou.
A trajetória
Bortolini começou a correr em 2006, como uma brincadeira entre amigos, mas logo no primeiro ano venceu todas as corridas das quais participou nas categorias 125 cc e 150 cc.
Em 2008, disputou na categoria 250cc o Campeonato Brasileiro em Interlagos, principal pista brasileira de corrida. Também participou de outras provas no Paraná e ganhou algumas medalhas.
Depois de alguns anos sem correr por falta de patrocínio, em dezembro de 2014 disputou a última etapa do Moto 1000 GP Petrobras no Campeonato Brasileiro de Motovelocidade. Entre as 19 motos que participaram, terminou a prova na nona colocação.
Em 2015, voltou às pistas. Logo em sua primeira prova, na 2ª etapa da temporada, em Cascavel, Márcio fez a pole, esteve em primeiro nas 20 voltas do circuito (considerado um dos mais rápidos do Brasil) e venceu a prova.
Nas outras seis provas daquele ano, Bortolini conquistou mais três pódios. Só não somou mais pontos porque teve problemas mecânicos com a moto. Com os resultados de 2015, o piloto conseguiu patrocínio e passou a fazer parte da equipe Honda.
Em 2016, Bortolini foi vice-campeão no Campeonato Brasileiro de motovelocidade, na categoria 600 SuperSport ProAM. Poderia ter levado o título, mas uma queda o tirou da última prova. Também foi vice-campeão das 500 Milhas de Interlagos na categoria 600cc.
Em 2017, mesmo sem patrocínio, o piloto iguaçuense disputou três etapas do campeonato. Ficou em terceiro lugar nas três provas e foi novamente vice-campeão das 500 Milhas de Interlagos de 1000cc.
Bortolini corre hoje pela Tecfil Racing Team e conta com o apoio da Tecfil, BMW Grand Brasil, Giga Racing, Jeskap, Secretaria de Esportes de Foz do Iguaçu, Max Racing, Bitubo, Audax, Alfa X e portal www.revistasobrerodas.com.br, além da Itaipu Binacinoal.
SuperBike Brasil
O campeonato de motovelocidade SuperBike Brasil é o maior e mais disputado das Américas e está entre os cinco maiores do mundo. Ele reúne as principais montadoras como Honda, Kawasaki e Ducati.
As disputas são divididas em 1.000cc Superbike, 959cc Ducati Panigale Cup, 600cc Supersport, 500cc Copa Honda CB500R, 300cc Yamaha R3 Cup, e 160cc Honda Júnior Cup.
A Itaipu
Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, mais de 2,5 bilhões de MWh. Em 2016, a usina brasileira e paraguaia retomou o recorde mundial anual de geração de energia, com a marca de 103.098.366 MWh. Em 2017, a hidrelétrica foi responsável pelo abastecimento de 15% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 86,4% do Paraguai.