Não é difícil perceber que o basquete americano, especialmente o masculino, vive uma realidade diferente nos Jogos Olímpicos. Em uma encontro com a imprensa mundial na tarde desta quinta-feira, logo após o primeiro treino do time na Arena Carioca 1, onde estreiam no sábado, às 19h, contra a China, os doze astros da NBA falaram. Líder da equipe, Carmelo Anthony já avisou que pretende romper o isolamento.
– Eu quero ver vários esporte. Vou olhar o nosso calendário para ver quando jogamos e que outros esportes vou ter tempo de assistir – diz o jogador.
Em sua quarta Olimpíada, Carmelo, do New York Knicks, se tornou a referência por ter estado nos piores momentos da seleção, quando terminou com o bronze em Atenas-2004 e foi terceiro colocado no Mundial de 2006. Apesar da pressão por resultado, ele diz que gostaria de jogar contra a seleção brasileira quando foi perguntado sobre como pretende conquistar o público na arena olímpica.
– Não sei como faremos. Espero que torçam para gente quando jogarmos contra outros times. Sei que não vão torcer para a gente quando jogarmos conta o Brasil. Os fãs aqui entendem o basquete e o esporte, são apaixonados e queremos jogar na frente deles – disse Carmelo, que avaliou o time comandado por Rubén Magnano. – É uma equipe muito física.
Estão em casa, o que é um ponto alto, mas queremos jogar com o Brasil. Como competidor, adoramos esses momentos. Não podemos esperar por isso.
Ala dos Golden State Warriors, Klay Thompson tem dois brasileiros em seu elenco:
Leandrinho, que está na seleção, e Anderson Varejão, que foi cortador por lesão.
– Eles têm uma vantagem. Sei que o Leandro vai dar tudo, o máximo, acredito que seja sua última Olimpíada. E sinto muito pelo Anderson não estar aqui. O Brasil tem um time muito talentoso – elogiou.
Estreante em Jogos, o jogador disse que está realizando um sonho.
– Estou animado. Ver o basquete olímpico sempre foi um momento favorito. Estar com o meu país é um sonho realizado. Vou fazer o máximo por isso.
