Brasília – O processo de impeachment de Dilma Rousseff acatado por Eduardo Cunha não se baseia apenas nas chamadas pedaladas fiscais. Ele também se fundamenta no maior escândalo de corrupção da história do País: o caso Petrobras.
O foco, neste caso, é o voto da hoje presidente da República a favor da compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, na época em que ele comandava o conselho de administração da estatal petrolífera.
O pedido de impeachment, assinado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Janaína Paschoal, associa o negócio de Pasadena a crime de responsabilidade.
Segundo o Tribunal de Contas da União, o negócio causou ao País um prejuízo US$ 792 milhões.