RIO ? Em um evento de protesto contra a posse do novo presidente dos EUA, Donald Trump, que assumiu a Casa Branca nesta sexta-feira, batizado de “Baile Anti-inauguração” (em tradução livre), a banda americana Audioslave fez um show pela primeira vez em dez anos.
Formada pelo vocalista Chris Cornell, do Soundgarden, e por Tom Morello (guitarra), Tim Commerford (baixo) e Brad Wilk (bateria), todos do Rage Against the Machine, o grupo fez sucesso na década passada, quando lançou três álbuns: “Audioslave” (2002), “Out of exile” (2005) e “Revelations” (2006). O quarteto se separou em 2007, quando Cornell deixou o projeto devido a “conflitos pessoais e diferenças musicais”.
O espetáculo anti-Trump no qual a banda tocou na noite desta sexta, em Los Angeles, foi organizado pelo Prophets of Rage, que conta com os três membros do RATM e integrantes dos grupos de hip-hop Cypress Hill e Public Enemy. O show também teve a participação do cantor e compositor folk Jackson Browne e do ator e músico Jack Black, entre outros artistas. Audioslave: Cochise
Antes da apresentação, o engajado Morello leu um comunicado: “O Baile Anti-Inaugural é uma celebração da resistência. Resistência ao racismo. Resistência ao sexismo. Resistência à homofobia. Resistência ao bullying. Resistência à devastação ambiental. Resistência ao facismo. Resistência a Donald Trump”, disse o guitarrista em trecho do texto.