LIMA ? Keiko Fujimori, candidata à presidência do Peru, negou nesta segunda-feira que ela ou seu partido estejam envolvidos em lavagem de dinheiro. A declaração veio após, na noite do último domingo, a imprensa peruana sugerir que autoridades americanas investigavam a sua campanha presidencial de 2011. Em menos de um mês, Keiko disputará o segundo turno das eleições presidenciais no país, que ocorrem no dia cinco de junho.
Segundo a imprensa local, os Estados Unidos investigam se Joaquin Ramirez, deputado e secretário-geral do partido das Forças Populares, teria lavado US$ 15 milhões em favor de Keiko.
A suspeita se basearia em um áudio gravado em 2013 com declarações de Ramirez sobre a campanha de 2011, em que Keiko acabou derrotada. Ramirez, um empresário com negócios nas áreas de construção e de imóveis, já foi alvo de uma investigação preliminar no Peru por lavagem de ativos em 2014.
Autoridades americanas afirmaram que o país nunca declarou que Keiko era alvo de investigações, embora não tenham comentado as suspeitas levantadas sobre Ramirez. Ela afirmou que pedirá uma declaração formal para revelar se o partido é investigado nas próximas horas, acusando seu rival nas eleições, Pablo Kuczynski, de uma ?guerra suja? contra a sua candidatura.