BANDEIRADA

Drugovich exalta desempenho positivo nas 24 Horas de Daytona

Felipe Drugovich liderou a prova, mas quebra na suspensão do carro causou batida e a perda de 50 voltas - Foto; Divulgação
Felipe Drugovich liderou a prova, mas quebra na suspensão do carro causou batida e a perda de 50 voltas - Foto; Divulgação

Com 61 carros e quase 800 voltas, a 63ª edição das 24 Horas de Daytona foi encerrada na tarde do último domingo (26) no Daytona International Speedway, na Flórida, Estados Unidos, e contou com a estreia do brasileiro Felipe Drugovich (Porto/Banco Master/Localiza/Stilo).

“Foi uma experiência incrível, como é de se esperar de uma corrida com 24 horas de duração, seja em Daytona, seja em Le Mans”, disse o piloto de Maringá (PR), que em 2024 fez sua estreia na prova francesa integrando a mesma equipe pela qual competiu nesta semana, a Whelen Cadillac.

Dividindo a pilotagem do Cadillac V-Series.R com o neozelandês Earl Bamber, com o dinamarquês Frederik Vesti e com o inglês Jack Aitken, Felipe Drugovich teve ótima participação em seus “stints” e chegou a liderar a prova durante a noite na GTP, a categoria principal das 24 Horas de Daytona.

“Estava tudo certo com o carro, vínhamos em um bom ritmo, sempre entre os quatro primeiros colocados”, relembra o piloto de testes e de desenvolvimento da Aston Martin na Fórmula 1. “Sabíamos que a corrida ‘começa mesmo’ nas últimas três horas, por isso o importante era atravessarmos bem a noite para termos um carro rápido no final. E estávamos bem encaminhados quanto a isso”, completa.

Porém, uma quebra da suspensão durante a madrugada causou sérios problemas mecânicos no carro, que obrigaram a equipe a fazer reparos ao longo de pelo menos 40 minutos. Com isso, a equipe perdeu exatas 50 voltas e “deu adeus” às chances de vencer.

A equipe trabalhou de uma forma fantástica, consertou o carro e voltamos muito bem para a prova”, conta Felipe Drugovich. “Mas, infelizmente, já sem nenhuma chance de vitória. Terminamos em 9º, sabedores de que poderíamos ter vencido ou ter conquistado um lugar no pódio”, lamenta.

O balanço final, como piloto, foi positivo para Felipe Drugovich. “Consegui mostrar meu potencial mais uma vez, o que foi muito bom para mim. No geral, estou contente com a minha performance. O resultado, como eu disse, poderia ter sido muito melhor, mas corridas são assim”, finalizou.