O presidente da montadora japonesa Nissan, Carlos Ghosn, recebeu uma remuneração de 1,07 bilhão de ienes (US$ 10,2 milhões) durante o ano fiscal 2015/2016, informou a empresa.
O valor é adicionado aos 7,25 milhões (US$ 8,2 milhões) que o executivo brasileiro de nascimento recebeu no ano passado como presidente da Renault, remuneração que provocou forte polêmica na França.
De abril de 2015 a março de 2016, Carlos Ghosn recebeu 1,07 bilhão de ienes (mais 3,5% na comparação com o período anterior), informou o próprio executivo na assembleia geral de acionistas da Nissan, nesta quarta-feira, em Yokohama.
Ghosn, de 62 anos e no comando da Nissan desde 1999, está entre os presidentes de empresa mais bem pagos do Japão, país onde os salários dos executivos são inferiores aos dos Estados Unidos ou Europa.
Por exemplo, Akio Toyoda, presidente da Toyota, líder mundial entre as montadoras, recebeu 352 milhões de ienes (US$ 3,4 milhões) no período 2014/15.
Ghosn está mais próximo dos executivos americanos.
Mark Fields, CEO da Ford, recebeu US$ 18,6 milhões no ano passado; e Mary Barra, da General Motors (GM), US$ 28,6 milhões, segundo a agência Bloomberg News.