AVANÇO SUSTENTÁVEL

Itaipu reforça sustentabilidade com transformador isolado a óleo vegetal

Foto: Diretoria Técnica/Itaipu Binacional
Foto: Diretoria Técnica/Itaipu Binacional

A Itaipu Binacional finalizou a instalação de seu primeiro transformador de potência isolado com óleo vegetal. Essa tecnologia foi desenvolvida para minimizar impactos ambientais.

Com potência de 10 MVA, o equipamento será conectado ao sistema de 66 kV da Subestação da Margem Direita (SEMD). Ele irá fornecer energia para os novos Almoxarifados e o Centro de Integração de Sistemas e Capacitação (CINTESC) do Plano de Atualização Tecnológica da usina (PAT).

Processo de Seleção

A escolha do equipamento resultou de um amplo estudo técnico e ambiental realizado pela Diretoria Técnica da Itaipu. Atualmente, a maioria dos transformadores na SEMD e na Usina utiliza óleo mineral como isolante.

Vantagens e desvantagens

O óleo mineral, derivado do petróleo, tem bom desempenho na transferência de calor, mas apresenta desvantagens. Seu baixo ponto de inflamação aumenta o risco de incêndios em caso de superaquecimento. Além disso, por ser um produto fóssil, sua biodegradação é difícil e exige cuidados especiais em caso de vazamentos ou descarte.

Por outro lado, o óleo vegetal isolante oferece benefícios importantes. Seu ponto de inflamação elevado melhora a segurança dos transformadores, reduzindo o risco de incêndios. Além disso, por ser biodegradável e renovável, representa uma opção mais sustentável.

Compromisso com a Sustentabilidade

O engenheiro Rodrigo Chaparro, gerente da Divisão de Engenharia Eletromecânica, afirma: “Este é o primeiro transformador da Itaipu para 66 kV com este tipo de isolamento, mas não será o último. Transformadores auxiliares e reguladores de 50 Hz e 60 Hz também serão substituídos por modelos com óleo vegetal isolante.”

Um Marco para a Itaipu

Com essa instalação, a Itaipu reafirma seu compromisso com a qualidade técnica e a conservação do meio ambiente. Este marco posiciona a empresa na vanguarda do setor, mostrando que é possível avançar na tecnologia sem comprometer aspectos econômicos e ambientais.

Fonte: Itaipu