RIO O último episódio da sexta temporada de “Game of thrones” foi considerado por críticos e fãs um dos melhores, se não o melhor, de toda a série. Ainda assim, muitos questionaram uma aparente incoerência temporal na trama de alguns personagens, subitamente dotados de poderes de teletransporte.
Numa tentativa de explicar esses casos, o roteirista e produtor Bryan Cogman foi ao Twitter argumentar que esses “saltos temporais” são uma opção melhor do que mostrar personagens viajando longas distâncias em Westeros por vários episódios seguidos.
“Ok, uma coisa que algumas pessoas me perguntaram. As linhas do tempo das várias tramas não necessariamente estão juntas sempre”, diz Cogman. “Fazemos isso para evitar coisas como, digamos, Arya passar quatro episódios num navio.”
Segundo ele, a equipe de roteiristas tentou manter uma linha do tempo única na primeira temporada, mas depois concluiu que isso era um erro. “Game of thrones”, afinal de contas, é conhecida por acompanhar a história de vários personagens em várias partes diferentes do mundo ficcional de Westeros.
“Ah, se as pessoas pensam que me aborreço com isso, não me aborreço. Eu me enrolei todo na primeira temporada tentando manter tudo alinhado. Percebemos bem rápido que fazendo isso mataríamos o ritmo. Então foi isso.”
Ou seja, a linha do tempo de personagens como Arya, Jaime Jon Snow, Mindinho e Varys não podem ser comparadas, pois as ações de cada personagem acontecem em tempos diferentes.