BUENOS AIRES ? Um juiz argentino ordenou nesta quinta-feira a identificação das caixas-fortes da ex-presidente Cristina Kirchner no Banco de Santa Cruz. A mando do magistrado Julián Ercolini, a operação policial visa a determinar os movimentos nas contas de Cristina, de seu filho, Máximo, e da filha, Florencia.
A medida foi solicitada pelo promotor Gerardo Pollicita, após a denúncia da deputada Margarita Stolbizer, que acusa a família Kirchner de ter US$ 6 milhões não declarados.
Nesta quarta-feira, pela segunda vez este ano, Cristina compareceu aos tribunais de Buenos Aires para ser informada pessoalmente sobre um embargo de 15 milhões de pesos (cerca de R$ 3,3 milhões) aplicado pelo juiz Claudio Bonadio.
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A medida ocorreria no âmbito de um processo contra ela por irregularidades em operações de venda de dólar futuro no Banco Central, que teriam provocado prejuízo de quase R$ 7 bilhões ao país. A ex-chefe de Estado negou-se a reconhecer o embargo, atitude que levou Bonadio, então, a ampliar a medida e bloquear todos os bens de Cristina.
Cristina está sendo investigada, entre outros, pelos juízes Bonadio, Julián Ercolini e Sebastián Casanello, por suposta lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito e falsificação de documentos públicos.
