RIO ? Em temporada popular do espetáculo “VeRo” no Teatro João Caetano, a Cia. Deborah Colker faz sucesso no palco, mas trabalha sem receber há três semanas. A informação, dada em primeira mão pela coluna de Ancelmo Gois, do GLOBO, foi confirmada pela reportagem com o diretor executivo da companhia, João Elias. Links Deborah Colker
Uma mistura entre “Velox” (1995) e “Rota” (1997), “VeRo” está em cartaz há quatro semanas, desde o dia 21 de julho. Segundo Elias, a bilheteria da primeira semana foi recebida com dez dias de atraso. Mas ainda não há sinal do dinheiro devido pela segunda e terceira semanas. As apresentações mais recentes, de 11 a 14 de agosto, devem ser pagas até esta quinta-feira.
O contrato entre a companhia e o teatro, pertencente à rede estadual, estabelece que o o dinheiro da venda de ingressos seja repassado aos artistas semanalmente, em até três dias depois de os valores chegarem ao caixa do estado. A empresa ingresso.com, responsável pela bilheteria online, afirma estar em dia com suas obrigações.
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Tendo que arcar com despesas como o aluguel de equipamentos e o pagamento de técnicos, Elias reclama que o estado, além de atrasar o pagamento, ainda é ineficiente no patrulhamento da área do João Caetano, localizado na Praça Tiradentes:
? Contratamos seis seguranças particulares para proteger o entorno depois que ouvimos relatos sobre assaltos a espectadores na fila da bilheteria ? contou ele.
Em nota, a secretaria estadual de Fazenda declarou que os valores arrecadados na bilheteria do espetáculo foram repassados na semana passada. Após a reportagem apresentar o depoimento de João Elias contestando o pagamento, a assessoria confirmou o depósito, afirmando que ele pode não ter sido visualizado “por razão do float bancário”.
