Cotidiano

Royal Academy of Arts, em Londres, tem exposição sobre Revolução Russa

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Na Royal Academy of Arts, ponto obrigatório do circuito das artes de Londres, o centenário da Revolução Russa está sendo lembrado com uma exposição focada num período fundamental da História da Rússia: de 1917, ano da vitória dos bolcheviques, a 1932, quando Stalin iniciou a repressão ao movimento de vanguarda.

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Durante aqueles 15 anos, artistas como Chagall, Kandinsky e Malevich foram influenciados pela turbulência política, enquanto outros, como Brodsky, mergulharam no realismo socialista. Telas, esculturas, fotografia, vídeos e pôsteres foram reunidos em Londres, pela primeira vez, para reconstruir, pelos olhos dos artistas, os primeiros anos da revolução.

O culto a Lenin é um dos temas principais da mostra. ?Revolução: arte russa 1917-1932? fica em cartaz até 17 abril. Ingressos podem ser reservados pelo site royalacademy.org.uk.

O Guggenheim de Veneza

Perdidos entre a enorme quantidade de prédios históricos, praças e monumentos de Veneza, nem todos os turistas conseguem tempo para entrar nos museus da cidade, preferindo percorrer sem pressa seus hipnotizantes labirintos de vielas e canais. Mas o Peggy Guggenheim Collection é mais uma joia veneziana que merece toda a atenção dos visitantes.

O pequeno museu, que fica na beira do Grande Canal, funciona no palácio que pertenceu à americana Peggy, uma das mais importantes colecionadoras de arte do período pós-guerra, que era apaixonada pela Itália. Ela viveu durante 30 anos no Palazzo Venier dei Leoni, que atualmente abriga uma das mais impressionantes coleções de obras do século XX na Europa.

As peças são assinadas por nomes que frequentavam a casa de Peggy e foram incentivados por ela, como Jackson Pollock, Mark Rothko, Fernand Léger, Constantin Brancusi e Marcel Duchamp. Cubismo, surrealismo, expressionismo e vanguardismo estão entre os estilos captados pelo olhar incomparável da colecionadora. O clima de casa de família, com um jardim tomado por esculturas, foi mantido pela Fundação Solomon Guggenheim, que administra a coleção (Solomon era tio de Peggy). Ao longo do dia, especialistas fazem palestras curtas, de no máximo dez minutos, sobre o acervo, que contém mais de 200 peças. Fotos espalhadas pelo lugar mostram como a colecionadora vivia ali, entre obras-primas e amigos que mudaram a história da arte.

O museu fecha somente às terças-feiras e funciona das 10h às 18h. Para contornar filas, sempre inevitáveis em Veneza, vale reservar os ingressos on-line: o site é o guggenheim-venice.it.

Roma: Itália orgânica

Ninguém vai à Itália para fazer dieta, mas, quando a culpa atingir o ponto máximo, o restaurante Ginger Sapori e Salute pode ser uma saída. A casa só serve comida orgânica, refeições leves e, coisa rara, suco de fruta natural. Os ingredientes vêm de uma fazenda que pertence aos donos ou de produtores locais. O café da manhã balanceado, com seus shakes desintoxicantes, é concorridíssimo. O Ginger tem dois endereços bem centrais: Via Borgognona 43 e Piazza St?Eustachio 54. Reservas pelo gingersapori esalute.com.

Grécia: Vila de Oía, uma joia de Santorini

Muitos turistas em viagem pela Grécia planejam passar só um dia na deslumbrante ilha de Santorini. Mas acabam se apaixonando e querendo ficar. O hotel-butique Alexander?s, na vila de Oía, lá no alto da ilha, é uma opção para quem não quer desgrudar os olhos da vista única que Santorini oferece. Suítes ou quartos amplos, ideais para famílias grandes, ficam de frente para a Caldera, a cratera submersa da região vulcânica. Fora da alta temporada, o hotel tem quartos a partir de ? 93. No verão, claro, os preços sobem. Reservas no site alexandershotel.com.