WASHINGTON – Os Estados Unidos fizeram uma objeção à escolha, feita pelo secretário-geral das Nações Unidas Antonio Guterres, do ex-primeiro-ministro palestino Salam Fayyad como novo representante da ONU na Líbia.
Não ficou claro se a objeção, expressa em comunicado enviado na sexta-feira à noite por Nikki Haley, embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, encerrou a candidatura de Fayyad.
A objeção dos EUA levou à condenação palestina.
O porta-voz de Guterres, Stephane Dujarric, afirmou neste sábado que a proposta de nomear Fayyad “estava baseada unicamente nas reconhecidas qualidades pessoais do Sr. Fayyad e de sua competência para a posição”.
Os Estados Unidos exercem influência significativa como um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.
O país ficou decepcionado em ver uma carta indicando a intenção de apontar o ex-primeiro ministro da Autoridade Palestina para liderar a Missão da ONU na Líbia, disse Haley em seu comunicado.
– Por muito tempo a ONU tem sido injustamente tendenciosa em favor da Autoridade Palestina em detrimento de nossos aliados em Israel – afirmou ela.
Haley acrescentou que os Estados Unidos “atualmente não reconhecem o Estado Palestino ou apoiam o sinal que esta nomeação enviaria dentro das Nações Unidas.”