Foz – O primeiro encontro entre representantes da Vara da Infância e Adolescência do Brasil, Conselho Tutelar, Município e promotoria do Paraguai abriu o leque de discussão sobre a importância de se formalizar o acolhimento à crianças estrangeiras e indígenas. Na reunião, que ocorreu na Secretaria Municipal de Assistência Social Família e Relações com a Comunidade, foram debatidas a formalização desse trabalho conjunto entre os dois países.
Para o judiciário brasileiro, esses encontros são uma forma de se avançar nas tratativas da criação do protocolo binacional. Uma segunda reunião já foi previamente agendada para a segunda quinzena de março, data ainda a ser confirmada, reunindo os mesmos representantes do judiciário de Foz e do Paraguai em Ciudad Del Este. Lá serão definidas diretrizes do protocolo.
Migração
Nesta semana ocorre também no auditório do Cesufoz encontro para discutir sobre migração do Brasil. Direitos de crianças e adolescentes no contexto da migração no País será o tema do encontro Novo Ninho, Diálogos Informativos, Diretrizes de Atendimento Humanizado às Crianças e Adolescentes no Contexto da Migração no Brasil. Uma realização da Associação Brasileira de Defesa da Mulher, da Infância e da Juventude, em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social, Família e Relações com a Comunidade.
O evento também contará com a participação de representantes dos Escritórios das Nações Unidas, como Unodc, Unicef e Acnur, bem como a coordenação de migrações da Prefeitura de São Paulo, que realizará uma troca de experiências sobre a primeira lei municipal para migrações e os equipamentos públicos que funcionam na cidade.