BOGOTÁ – Um dos bombeiros que participaram do resgate ao avião que caiu com a delegação da Chapecoense perto de Medellín, na Colômbia, relatou o cenário de destroços que encontrou ao chegar, ainda durante a madrugada, para fazer o trabalho de resgate e de busca a sobreviventes. Misael Cadavid, do Corpo de Bombeiros da cidade de Itaqüi, contou ao jornal “El Tiempo”, da Colômbia, que o avião caiu numa área de montanhas, o que dificultou o resgate.
A forte neblina e a chuva durante a madrugada, que podem ter contribuído para o acidente, também atrapalharam o trabalho de resgate. Cadavid contou que os bombeiros caminharam por cerca de meia hora para conseguir chegar ao local onde o avião caiu. Ele estava na primeira equipe de socorristas que chegou ao local, duas horas após a queda.
Segundo Cadavid, o avião ficou totalmente desintegrado, com a fuselagem espalhada por uma área de cerca de 100 metros de diâmetro.
– Realmente as possibilidades de sobreviver são difíceis. Permanecemos duas horas e meia nas manobras de busca, e depois parte da equipe de busca permaneceu no local. Tivemos de caminhar quase meia hora em meio a um terreno agreste, com uma subida de quase 80 graus, para depois fazer uma descida de 500 metros – afirmou Cadavid ao jornal “El Tiempo”.
Ele deu detalhes da área onde o avião caiu:
– O avião impactou contra um morro de quase 200 metros de altura. Uma parte do avião ficou num terreno instável, o que dificultou os trabalhos – concluiu.
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