São Miguel – Na época do ano em que a proliferação do mosquito Aedes aegypti tende a crescer, os casos de dengue, consequentemente, aumentam. Conforme o período epidemiológico que considera o mês de agosto de 2016 a 24 de janeiro deste ano, a região Oeste já acumula 92 casos da doença.
Devido às pancadas de chuva frequentes no verão e o acúmulo de água em objetos que servem como criadouros do Aedes, a preocupação dos setores da saúde é com a propagação não só da dengue como também de outras duas doenças transmitidas pelo vetor.
A principal recomendação é reforçar ações de eliminação de lixo tanto em casa quanto nos quintais por pelo menos 15 minutos uma vez na semana. Em municípios onde a condição favorável à proliferação é maior, como Foz do Iguaçu e São Miguel do Iguaçu as ações devem ser redobradas. Em relação à chikungunya, a região Oeste tem cinco casos confirmados, dois autóctones e três importados, além de 79 notificações suspeitas.
Conforme dados da Sesa, há também 94 notificações do zika vírus que aguardam por resultado de exame. O alerta para evitar a contaminação dessa doença ocorre, sobretudo, em gestantes diante do risco de uma infecção congênita que pode desencadear a microcefalia na criança.
No Paraná
O recente informe técnico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde aponta 439 casos de dengue no Paraná. No Estado há casos confirmados em 88 cidades, no entanto, 315 municípios integram a lista dos que estão infestados pelo mosquito Aedes aegypti. Os municípios com maior número de casos confirmados são: Maringá, Londrina e Paranaguá. Os casos de chikungunya passaram de 12 para 14, desses cinco são autóctones, ou seja: contraídos no próprio local de residência. Em relação ao zika vírus são três casos confirmados. No novo período epidemiológico nenhuma morte foi registrada.