Agronegócio

Luta contra desigualdade é o principal desafio das mulheres rurais

Luta contra desigualdade é o principal desafio das mulheres rurais

Um dos destaques mais importantes da semana é o Dia Internacional das Mulheres Rurais, neste domingo. O relatório “The status of women in agrifood”, feito pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU), destaca as desigualdades de gênero no campo.

Entre os problemas que as mulheres encontram, estão as piores condições de trabalho, menos acesso à posse da terra, ao crédito e à formação e também o fato de elas ganharem 18% menos que os trabalhadores homens em mesma situação.
A pesquisa revela que o combate às desigualdades de gênero no campo e empoderamento de mulheres nos sistemas agroalimentares poderiam aumentar o PIB mundial em US$ 1 bilhão e acabar com a insegurança alimentar de 45 milhões de pessoas. No Brasil, a 7ª edição da Marcha das Margaridas, reuniu mais de 100 mil mulheres em Brasília, reforça a luta por direitos das mulheres rurais.

Dia Mundial da Alimentação
O Dia Mundial da Alimentação, neste 16 de outubro (segunda-feira), criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1980 e amplamente difundido pela FAO, é um convite à reflexão sobre comer, desperdiçar e lutar para que todos estejam alimentados e nutridos. O tema proposto para o debate deste ano é “Comida, Água, Direitos e Equidade”.
A erradicação da pobreza é uma das metas da Agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Por isso, o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza (17 de outubro) funciona como um alerta para que esse objetivo não fique de lado. Mas parece que ainda estamos longe de atingir a meta. Segundo a ONU, no ano passado, cerca de 1,3 bilhão de pessoas no mundo viviam em diversas dimensões da pobreza.
Pesquisa feita pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostra que de um total de 53 milhões de crianças e adolescentes no Brasil, quase 31,9 milhões deles estão privados de um ou mais direitos. E cerca de 36% dessas crianças e adolescentes vivem com recursos insuficientes para atender às suas necessidades.

Fonte e foto: Agência Brasil