Policial

Caso Alex Belarmino: mais três acusados pelo assassinato do agente penitenciário são condenados

Caso Alex Belarmino: mais três acusados pelo assassinato do agente penitenciário são condenados

A Justiça Federal do Paraná informou na manhã desta quinta-feira (21) que três pessoas acusadas de envolvimento na morte de Alex Belarmino de Souza, ex-agente penitenciário assassinado a tiros em 2016, foram condenadas. O julgamento do último réu acabou durante a madrugada.

Luis Marcelo Schneider foi condenado a 8 anos e 9 meses de prisão, Juan Manoel Gomez a 6 anos e nove meses, e Valdir Santos Pereira a 23 anos e seis meses.

O julgamento dos três réus começou ainda na segunda-feira (18), na Sede Cabral da Seção Judiciária de Curitiba (SJPR), presidido pelo juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba. Ao todo, cerca de 13 testemunhas, tanto de acusação quanto de defesa, foram ouvidas.

A ação penal, que inicialmente tramitou na 4ª Vara Federal de Cascavel, teve decisão de pronúncia em abril de 2018, seguindo para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região que determinou a realização do Tribunal do Júri na Subseção Judiciária de Curitiba, em razão da comoção causada pelo crime.

O processo foi inicialmente desmembrado por ter recursos de quatro réus pendentes nos Tribunais superiores, e novamente desmembrado para racionalizar as sessões de julgamento, sendo que sete acusados já foram sentenciados em julgamento que aconteceu em dezembro de 2021.

O próximo réu a ser julgado será Roberto Soriano, no dia 16/10.

O CASO

Alex Belarmino de Souza tinha 36 anos quando foi assassinado a caminho do trabalho. Segundo as investigações da Polícia Federal (PF), o agente penitenciário federal foi morto em uma emboscada e recebeu 23 tiros. Ele teve sua morte encomendada por integrantes de uma facção criminosa que atua dentro e fora de presídios brasileiros.

Ainda de acordo com as investigações da PF, o crime aconteceu em represália a ações de órgãos de segurança contra o grupo. Em 2017, a servidora pública federal que atuava como psicóloga na Penitenciária de Catanduvas, Melissa Almeida, também foi morta pela mesma facção criminosa.

Condenados / Julgamento ocorrido em 12/2021 

  • Hugo Aparecido da Silva: 32 anos e cinco meses de prisão.
  • André Demiciano Messias: 32 anos e oito meses de prisão.
  • Jair Santana: 31 anos e quatro meses de prisão.
  • Maicon de Araujo Rufino: 12 anos e oito meses de prisão.
  • Alessandro Pereira de Souza: 9 anos e seis meses de prisão.
  • Douglas Fernando Cielo: por ter cometido crime de menor potencial ofensivo, aguarda julgamento de recurso interposto pelo MPF.

O réu Rafael Willian Kukowitsch foi absolvido.