Cascavel – Finalmente começaram as obras da completa revitalização da Avenida Carlos Gomes depois de uma semana de atraso e, já impactou o trânsito na área central da cidade. Logo pela a manhã, foi fechada a Travessa Cristo Rei, no trecho entre a Rua Paraná e Avenida Brasil e máquinas e os homens da empresa Petrocon, vencedora da licitação, iniciaram os trabalhos. O trecho receberá uma nova camada de asfalto e será trocada a calçada, com paver, e previsão que fique fechada por pelo menos 30 dias.
Segundo o secretário municipal de Serviços e Obras Públicas, Sandro Rocha Rancy, que acompanhou o início dos trabalhos, nesse período em que a Travessa Cristo Rei estará fechada, os comerciantes e proprietários de imóveis terão prioridade, mas os clientes terão que ser estacionados seus veículos nas vias do entorno. Nesta terça-feira (19), será fechada a Avenida Carlos Gomes, entre a Avenida Brasil até a Rua Rio Grande do Sul.
Rancy anunciou ainda que eles vão criar pequenos grupos de WhatsApp com lojistas para tirar dúvidas e anunciar fechamentos de vias e liberação de serviços. Além disso, a ideia é que as mudanças também sejam informadas à imprensa por meio da Secretaria Municipal de Comunicação Social e os trechos estejam sinalizados com placas de 100, 200 e 300 metros antes das interdições. “É muito importante que os motoristas observem essas placas porque a gente não quer prejudicar o fluxo da cidade”, reforçou o secretário.
Na sequência deve ocorrer o fechamento da mão inglesa que dá acesso a Rua Duque de Caxias, a Avenida Barão do Cerro Azul (entre a Rua Rio Grande do Sul e a Avenida Brasil) e ainda a Rua Duque de Caxias (Avenida Carlos Gomes até a Rua Rio Grande do Sul).
O prazo inicial da obra é de 15 meses, com valor de R$ 51.144.674,40, valor que será pago com recursos que foram emprestados ao Município pelo Banco Fonplata por meio do PDU (Programa de Desenvolvimento Urbano).
A obra inclui ainda a melhoria da Rua Alexandre de Gusmão, que será um binário com a Avenida Carlos Gomes e terá uma ciclovia, interligando com a Rua da Lapa e revitalização de um trecho da Rua Rio da Paz, local com intenso movimento de veículos próximo ao Terminal Sul.
Viaduto
Mesmo sendo anunciado ainda na sexta-feira (15) o início da nova fase do novo viaduto de transposição da BR-277, paralelo ao da Carlos Gomes, que ligará as ruas Alexandre de Gusmão e a Rua Emílio Bautitiz, ainda não iniciou. Segundo a Sesop, o início do trabalho de pavimentação do novo viaduto deve acontecer ainda esta semana e, por isso, a Rua Alexandre de Gusmão será fechada no primeiro momento da reestruturação do pavimento. Após esse serviço concluído, a etapa seguinte será a reestruturação das ruas Itu, Emílio Bautitz e João Merlin.
Segundo Sandro Rancy, a previsão é de que o novo viaduto seja concluído na primeira quinzena de dezembro. As alças de acesso da Avenida Carlos Gomes à BR-277 continuam bloqueadas para que a empresa possa executar os serviços, assim como continuam em operação as rotas alternativas que foram criadas desde então e sinalizadas para que os motoristas consigam trafegar na região. As obras do novo viaduto iniciaram em abril, com valor de investimento de cerca de R$ 4 milhões.
Obras na Rocha Pombo
E falando ainda em trânsito, as obras de pavimentação na Avenida Rocha Pombo entraram em uma nova etapa ontem (18). A Rocha Pombo foi fechada no sentido viaduto BR-467, no trecho entre a rodovia e a Avenida Brasil, região leste, porém, os cruzamentos seguem liberados. A previsão de conclusão dos trabalhos no trecho é de 15 dias. Após conclusão deste sentido, a equipe inverterá o lado da reforma da avenida, o que também levará mais 15 dias, conforme previsão, o que pode sofre alteração de acordo com as condições climáticas.
A Sesop orienta que os motoristas utilizem a Rua Corbélia para acesso ao bairro. A obra completa na Avenida Rocha Pombo prevê a execução de 48,6 mil m² de pavimentação asfáltica, no trecho entre Avenida Valdemar Casagrande e Via Marginal BR-467, e também Rua Olindo Periolo, entre a Avenida Rocha Pombo e Rua Laranjeiras do Sul. A obra pode ter sequência, após a empresa contratada ter que refazer o asfalto de pelo menos 9 quadras, já que a espessura era a metade da contratada, segundo apontamento feio pelo Setor de Controle de Qualidade da Sesop.
Foto: Paulo Eduardo/O Paraná
