Opinião

Coluna Amparar: A reverência aos pais é assentimento à vida

Coluna Amparar: A reverência aos pais é assentimento à vida

“A reverência aos pais é o assentimento à vida como a recebi, pelo preço que a recebi, e ao destino que me é predeterminado” (Bert Hellinger).

O que de mais importante os pais podem dar aos filhos é a vida. Isso é o começo de tudo. Sem a vida nada mais existiria.

Obviamente, em geral os pais dão aos filhos muito mais do que apenas a vida. No entanto, mesmo quem recebeu deles unicamente a vida, deve tudo a eles, porque recebeu deles o tornou possível todo o demais.

Pelo presente da vida que os pais nos deram, devemos reverência. Esta reverência aos pais é, no fundo, reverência à vida, à minha própria vida acima de tudo. À minha vida do jeito que a recebi, não importa se fui abandonado ao receber ou se fui criado na plenitude das condições.

Quando recebo a vida de meus pais, não importa sob quais condições, recebo junto um destino. O destino é aquilo que me liga aos meus antepassados e determina o meu futuro.

Cada um de nós está ligado aos demais membros do nosso sistema familiar por um laço chamado “amor de vínculo”. Amor de vínculo é a força que atua inconscientemente sobre nós e nos une aos demais membros de nosso sistema familiar, quer estejam vivos ou mortos.

A maior parte dos problemas que enfrentamos ao longo da vida decorre do vínculo que nos liga aos membros injustiçados, excluídos, abusados de nosso sistema familiar. Este é o nosso destino que carregamos com a vida que recebemos de nossos pais.

Por vezes esse destino pode ser pesado: depressões, abusos, fracassos nos relacionamentos, trabalho e negócios, comportamentos autodestrutivos, doenças graves, vícios, etc.

Você sente algo assim em sua vida? Entre em contato conosco. Podemos ajudar.

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JOSÉ LUIZ AMES E ROSANA MARCELINO são consteladores familiares, terapeutas sistêmicos e conduzem a Amparar – whatsapp https://bit.ly/2FzW58R