Curitiba – O Paraná é o terceiro estado mais competitivo do Brasil, segundo o ranking divulgado, ontem (13), pelo CLP (Centro de Liderança Pública). O estado subiu uma posição na classificação geral desde o ano passado, ultrapassando o Distrito Federal. Apenas Santa Catarina e São Paulo estão na frente. O levantamento mostra o desempenho dos estados em 86 indicadores nas áreas de educação, infraestrutura, sustentabilidade ambiental e social, segurança pública, inovação, eficiência da máquina pública, capital humano e potencial de mercado.
O Paraná ficou com a 1ª posição no pilar sustentabilidade ambiental, que envolve coleta e reciclagem de lixo, com nota 100,0. Houve ainda o salto de quatro posições em eficiência da máquina pública, pilar que diz respeito à produtividade de magistrados e servidores do Judiciário, além de custos do Executivo. Nesse quesito, o Paraná garantiu a 2ª posição no ranking, com nota de 99,6.
O Paraná ainda se destacou na região Sul pelo salto de cinco posições no indicador de solidez fiscal, subindo para a 10ª colocação, com 75,5; e mais duas posições em segurança pública, consolidando a terceira posição, com 81,1. Outras posições de destaque no Estado foram inovação, com o 3º lugar e nota de 84,7; educação (86,4) e sustentabilidade social (84,4), ambos em 5º; e infraestrutura em 8º, com nota de 64,9.
O levantamento também mostra os municípios mais competitivos do país. O Paraná tem 13 entre os 100 colocados: Curitiba (6º), Maringá (15º), Pato Branco (24º), Londrina (54º), Cascavel (58º), Francisco Beltrão (66º), Toledo (67º), Campo Mourão (75º), Paranavaí (80º), Pinhais (81º), Umuarama (84º), Ponta Grossa (87º) e Araucária (100º).
Ranking
O CLP divulga também divulgou o Ranking de Sustentabilidade dos Estados, concebido a partir dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e de parâmetros da política ESG de práticas ambientais, sociais e econômicas. O Paraná ocupa o terceiro lugar da lista, sendo uma referência nacional no assunto.
O maior destaque do Paraná na avaliação ODS é em consumo e produção responsáveis, no qual o Estado permanece na 1ª posição. Na avaliação ESG o Estado apresenta uma nota maior que a média nacional em todas as dimensões. O melhor indicador segue sendo na dimensão ambiental, em 2º no País.
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