O glaucoma é uma doença silenciosa e por isso, muitas pessoas só a descobrem depois da perda da visão já ter acontecido. No Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Glaucoma, a doença atinge cerca de 2% da população acima dos 40 anos. Estes são casos diagnosticados, mas a projeção tende a ser bem maior porque no início da doença, não há presença de sintomas. O glaucoma é traiçoeiro por ser insidioso e pré assintomático. Na maioria dos casos, desenvolve-se lentamente, durante meses ou anos, sem ocasionar nenhum sintoma.
“O diagnóstico depende de um cuidadoso exame ocular realizado pelo médico oftalmologista, que compreende além da avaliação das estruturas oculares em um procedimento simples e indolor para medir a pressão intraocular (tonometria), e pelos exames de campo visual e estudo do nervo óptico”, observa a médica oftalmologista Dra. Letícia Cantelli Daud.
O glaucoma é uma doença degenerativa que atinge o nervo óptico e envolve a perda de fibras nervosas responsáveis por enviar os impulsos nervosos ao cérebro. Uma característica importante pode ser o aumento da pressão ocular. “A doença é causada pelo acúmulo do líquido chamado humor aquoso, que circula no interior do olho. Esse acúmulo ocorre devido ao aumento da produção ou à redução da drenagem deste líquido. Desta forma, a pressão intraocular vai aumentando progressivamente”, explica a especialista.
Embora não tenha cura, na maioria dos casos o glaucoma pode ser controlado satisfatoriamente mediante tratamento apropriado. De acordo com Dra. Letícia, o Hospital de Olhos de Cascavel conta com toda a infraestrutura para diagnóstico e tratamento desta patologia. “Prezamos pela excelência no atendimento com uma equipe médica especializada”, enfatiza.
TIPOS DE GLAUCOMA
O glaucoma de ângulo aberto, que abrange cerca de 80% dos casos, não apresenta sintoma algum, em sua fase inicial. Existem ainda o glaucoma de ângulo fechado, glaucoma congênito e glaucomas secundários, como os pós-traumático, pós-operatório, inflamatório e diabético.