Cotidiano

Prefeitura prepara terrenos para abrigar famílias remanescentes do Gramado

A Prefeitura de Cascavel trabalha na preparação dos terrenos onde serão construídas as moradias das famílias remanescentes da desocupação do Jardim Gramado, provisoriamente instaladas no Ginásio Francisco Pian, do Bairro São Cristóvão desde o dia 4 de maio, quando ocorreu a reintegração de posse da área.

Pela manhã (15), uma equipe da Secretaria de Planejamento e Urbanismo iniciou o levantamento cadastral para posterior implantação das casas no Jardim Petrópolis, no Bairro Santa Felicidade, região sul da cidade.

O levantamento topográfico é necessário para aferir o tamanho dos terrenos do Município que servirão de morada provisória para 22 famílias em cinco lotes.

Outras dez famílias serão realocadas em área que está sendo igualmente preparada no Bairro Brasmadeira, região norte da cidade. A prefeitura também já estuda soluções definitivas para essas famílias.

Enquanto a Seplan faz o trabalho de demarcação dos terrenos, que deve ser concluído até esta terça-feira (16) para ser enviado à Cohavel (Companhia de Habitação de Cascavel), a Secretaria de Ação Comunitária organiza a distribuição das famílias, que será via sorteio, segundo o secretário José Carlos Costa, o Cocão.

Madeira

No início da tarde de hoje (15) a Secretaria de Ação Comunitária recebeu a primeira carga de madeira que será usada na construção das casas. Ao todo serão entregues 90 metros cúbicos de tábuas, ripas e caibros que foram repassados pela Transcontinental, empresa proprietária da área do Gramado, cujo imbróglio vinha se arrastando havia 18 anos. A empresa também repassará de 500 a 600 telhas para a cobertura das moradias, que terão 30 metros quadrados.

Com a chegada do material e a área pronta, a Cohavel disponibilizará material para pisos e banheiros. A mão-de-obra ficará por conta das próprias famílias beneficiadas, que serão orientadas e acompanhadas por engenheiro e técnicos da Seplan e da Cohavel, além da Secretaria de Ação Comunitária, que fará a coordenação de todo o trabalho.

"A construção será em regime de mutirão, também com ajuda de voluntários da PEC e da PIC, visando agilizar ao máximo a conclusão das casas e a transferência das famílias", detalha Cocão.