O Hospital Pequeno Príncipe, com sede em Curitiba (PR), chega, nesta terça-feira (26), aos 102 anos como um dos melhores hospitais pediátricos do mundo em um ranking elaborado pela revista norte-americana Newsweek. É o único hospital exclusivamente pediátrico da América do Sul na lista, entre os 150 melhores hospitais pediátricos do planeta, ocupando a 112ª posição. O ranking traz apenas seis instituições brasileiras, e o Pequeno Príncipe está em quarto lugar entre elas, sendo a única do Paraná.
O ranking “Melhores hospitais especializados do mundo 2022”, elaborado pela revista Newsweek em conjunto com a empresa de pesquisa global Statista, consultou de forma on-line mais de 40 mil especialistas da área da saúde – entre médicos, profissionais de saúde e gerentes e diretores de hospitais – em mais de 20 países. Além disso, especialistas de todo o globo puderam participar da pesquisa no site da revista. Os dados para a elaboração do ranking foram coletados de junho a agosto de 2021, e os resultados foram validados por um conselho global de especialistas médicos.
Ao divulgar os resultados da pesquisa, a revista Newsweek destacou que quanto mais especializados são os hospitais, mais eles estão aptos a tratar casos mais difíceis, complexos ou raros. Além disso, essas instituições estão frequentemente na vanguarda do desenvolvimento científico nas suas áreas de atuação e são referência para a realização de determinadas cirurgias ou procedimentos, oferecendo o melhor tratamento.
As primeiras sementes para oferecer assistência em saúde infantojuvenil no Paraná foram plantadas pelas voluntárias do Grêmio das Violetas. Desde então, o Pequeno Príncipe se dedica diariamente ao atendimento em saúde com excelência técnico-científica, humanização e inovação para crianças e adolescentes de todo o Brasil.
Filantrópico, o Pequeno Príncipe mantém atendimento médico em 32 especialidades. Esse diferencial faz da instituição um completo centro de referência para o diagnóstico e o tratamento de crianças e adolescentes. Com atuação nacional, recebe pacientes de todo o Brasil e alia a tradição dos seus mais de 100 anos à constante inovação de suas práticas assistenciais e de sua estrutura, visando a proporcionar sempre o melhor atendimento. Junto com a Faculdades Pequeno Príncipe e o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, forma o Complexo Pequeno Príncipe.
O Hospital que atende até 60% de seus pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tem hoje 384 leitos, sendo 68 em UTIs e 12 dedicados aos pacientes que necessitam de transplante de medula óssea (TMO). O Centro Cirúrgico conta com nove salas com equipamentos de última geração. No Centro de Imagens, equipes especializadas no atendimento pediátrico, em ambiente muito acolhedor, realizam mais de cem mil exames por ano. Os laboratórios de Análises Clínicas e Genômico completam a estrutura de atendimento com excelência e inovação ao aliar equipes de especialistas a tecnologias de última geração, como os exames moleculares.
“O fato de contar com especialistas de múltiplas áreas faz com que a instituição consiga dar respostas rápidas e assertivas às demandas de diagnóstico e tratamento das crianças e dos adolescentes. Da consulta ambulatorial até os procedimentos mais complexos, como os transplantes, passando por exames bastante sofisticados, oferecemos tudo em um único lugar. É como se fôssemos muitos hospitais especializados em um único centro de atendimento”, resume o médico e diretor técnico, Donizetti Dimer Giamberardino Filho.
Garantia de direitos
A multiplicidade de ações de humanização que se desdobram em programas voltados aos pacientes, seus familiares e colaboradores é outro diferencial significativo da instituição. O mais famoso deles é o Família Participante, que desde a década de 1980 garante a presença de um acompanhante junto à criança ou ao adolescente internado. A proposta pioneira do Pequeno Príncipe tornou-se lei com a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em 1990. Na pandemia do coronavírus, o Hospital manteve esse direito com todos os cuidados que o momento exige, mesmo para pacientes confirmados com a COVID-19.
A garantia de direitos se expande também em relação à educação, cultura, lazer e esporte. Um exemplo é o Setor de Educação e Cultura, que desde os anos 1980 oferece acompanhamento escolar às crianças internadas para que elas mantenham o vínculo com suas escolas de origem durante o período de hospitalização. O setor também é responsável por organizar centenas de apresentações culturais todos os anos – como peças de teatro, oficinas de música, dança e pintura, entre várias outras linguagens artísticas. Ao longo da pandemia, as atividades foram realizadas de forma on-line.
A pandemia mudou a maneira de viver, trabalhar, construir, valorizar a rotina e compreender o valor da vida. Nesse período desafiador, o Pequeno Príncipe manteve-se constante em sua missão de transformar e salvar vidas com a atuação de todos os profissionais. “O medo do desconhecido não nos paralisou. Mantivemos os procedimentos de alta complexidade e, com a nossa capacidade de atendimento multiprofissional, conseguimos oferecer tratamentos qualificados e humanizados para meninos e meninas que necessitaram dos nossos cuidados”, reforça a diretora-executiva do Hospital, Ety Cristina Forte Carneiro.
(Assessoria)