Autora da Lei “R” 48/2021 que reserva 2% das casas populares construídas em Toledo para mulheres vítimas de violência doméstica, sancionada na última semana, a vereadora Olinda Fiorentin (PSD) busca agora articular junto ao Governo do Estado programas habitacionais para a construção de moradias populares em Toledo. A preocupação da vereadora é garantir que toda a população tenha acesso às políticas habitacionais, inclusive mulheres em processo de recomeço de suas trajetórias, fato que agora é garantido em lei.
“Tenho buscado diálogo com o Governador Ratinho Júnior sobre esse tema, pois compreendo que a moradia é um direito do cidadão é essa política pública precisa ser prioridade em todas as esferas. Pedi direto ao Governador para que olhe para Toledo e que auxilie o Poder Executivo no processo de construção destas casas para a população”, conta a vereadora Olinda Fiorentin.
Olinda Fiorentin declara que a tratativa com o Governo do Estado terá seguimento nos próximos dias. “Muitas cidades do Paraná já foram atendidas com moradias nesta gestão e em Toledo não pode ser diferente. Precisamos de uma sinalização do Ratinho Júnior e um esforço do Poder Executivo local, além da importante participação do Poder Legislativo que tem a função de ouvir o povo e aprovar leis que possibilitem avanços para o processo, além de fiscalizar de forma muito próxima todas essas iniciativas”, esclarece.
A vereadora também pediu na tribuna, logo depois da aprovação da sua Lei “R” 48/2021, que os demais vereadores e vereadora para que através dos seus mandatos possam mobilizar-se no sentido de lutar por moradias populares. “Apesar do tempo difícil que estamos vivendo por causa do estado pandêmico mundial, não podemos deixar de lado políticas prioritárias como é o caso da habitação. Milhares de famílias esperam por uma chance de ter sua moradia. Precisamos lutar com todas às forças para que isso se concretize”, descreve Olinda.
RECOMEÇO – Sobre a Lei “R” 48/2021 que reserva 2% das casas populares construídas em Toledo para mulheres vítimas de violência doméstica, a autora revela que é apenas o começo de uma luta por respeito e dignidade. “Uma lei que não precisaria existir se a violência não fosse uma realidade tão cruel e presente em nossas vidas. Nossa luta é por toda a comunidade, mas não podemos deixar de ofertar oportunidades que possibilitem o recomeço e a igualdade para que essas famílias possam recomeçar”, descreve a vereadora.