A Anvisa divulgou recentemente um alerta reforçando que testes de covid -19 não comprovam a proteção da vacina. A Agência lembra que estes testes não devem ser usados para medir o nível de proteção contra o coronavírus após as pessoas se vacinarem. As informações são da Agência Brasil.
O alerta da Anvisa informa que os testes de identificação da covid-19 registrados no país, vendidos até em farmácia, não têm a finalidade de indicar se a pessoa está protegida do vírus. Só confirma se a pessoa foi infectada ou não. Segundo a agência, esses testes não verificam o nível de proteção que cada pessoa tem contra a doença.
A Anvisa reforça que nenhum teste que detecta a presença de anticorpo (seja neutralizante, IGM, IGG ou outro) nem dá a garantia de imunidade, nem atesta qualquer nível de proteção contra a covid-19.
O professor da Universidade de Brasília, Wender Silva, diz que, como estes testes não identificam a presença da proteína do coronavírus que a vacina combate, não conseguem medir a eficácia dos imunizantes. Ele reforça que, uma vez aprovadas pelo órgão regulador, não é necessário se preocupar se as vacinas são eficazes e seguras.
A Anvisa ainda alerta que não existe, até o momento, estudos indicam a quantidade de anticorpos neutralizantes necessária para garantir a proteção contra a covid-19. Esses anticorpos são os que evitam a entrada e multiplicação do coronavírus. E que também é preciso desenvolver outras pesquisas científicas para avaliar qual o grau de proteção é necessário contra a doença.
Para a Agência, ainda é preciso adotar as medidas preventivas contra o coronavírus, com uso de máscaras, higienização das mãos e o distanciamento social, mesmo após a vacinação.
Fonte: Gazeta do Povo