Cotidiano

Ciclone subtropical pode trazer chuva e ventos fortes ao Paraná

Os ventos associados ao ciclone poderão ocasionar agitação marítima com ondas, em alto-mar, com alturas de até 6,0 metros até a noite do dia 22 de abril

Foto: ilustração
Foto: ilustração

A Marinha do Brasil informou que, na manhã desta segunda-feira (19), houve a formação de um ciclone subtropical em alto-mar, sendo classificado como “Depressão Subtropical”, com ventos estimados por satélite entre 45 a 55 km/h. O ciclone pode se intensificar e se transformar em uma tempestade subtropical nas próximas horas.Para que haja tal classificação, os ventos deverão ser iguais ou superiores a 34 nós.

A agitação marítima poderá provocar ressaca com ondas entre 2,5 e 3,0 metros no litoral dos estados do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná e de São Paulo, ao sul de Santos, entre a manhã do dia 20 de abril e a manhã do dia 22 de abril, no litoral de São Paulo, ao norte de Santos e do Rio de Janeiro, ao sul de Arraial do Cabo, entre a tarde do dia 19 de abril e a noite do dia 20 de abril.

A Marinha do Brasil mantém todos os avisos de mau tempo em vigor no endereço eletrônico https://www.marinha.mil.br/chm/dados-do-smm-avisos-de-mau-tempo/avisos-de-mau-tempo.

Os navegantes que consultem essas informações antes de se fazerem ao mar e solicita-se ampla divulgação às comunidades de pesca e esporte e recreio.

Tempestade subtropical

O último desses sistemas ocorreu em 28 de dezembro de 2020 e chegou a ser classificado como tempestade subtropical. Mesmo que a baixa pressão atmosférica não chegue a se tornar tempestade, o sistema deve provocar ventos moderados a fortes sobre o oceano, deixando o mar agitado em parte da costa do Sudeste e também do Sul do Brasil.

De acordo com o climatempo, se a baixa pressão atmosférica evoluir até uma tempestade subtropical nos próximos dias, deverá ser batizada com o nome de Potira, seguindo a sequência de nomes determinados pela Marinha do Brasil para sistemas meteorológicos especiais que se formem em águas brasileiras.

Nomes para sistemas meteorológicos

O Climatempo explica que sistemas meteorológicos especiais que se formam sobre a costa brasileira são monitorados e eventualmente nomeados pela Marinha do Brasil.

Em 2018, a Marinha atualizou a lista de nomes para possíveis ciclones que se formem na costa brasileira, que são nomes indígenas. A nova lista passou a ter 15 nomes e a anterior tinha 10 nomes.

1 – Arani (tempo furioso) – março 2011 – RJ/ES

2 – Bapo (chocalho) – fevereiro 2015 – SP

3 – Cari (homem branco) – março 2015 – SC

4 – Deni (tribo indígena) – novembro 2016 – RJ

5 – Eçaí (olho pequeno) – dezembro 2016 – SC

6 – Guará (lobo do cerrado) – dezembro 2017 – ES/BA

7 – Iba (ruim) – março 2019 – BA

8 – Jaguar (lobo) – maio 2019 – RJ

9 – Kurumí (menino) – janeiro de 2020 – ES/RJ

10 – Mani (deusa indígena) – final de outubro de 2020 – ES/RJ

11 – Oquira (broto de folhagem) – dezembro 2020 – RS

12 – Potira (flor)

13 – Raoni (grande guerreiro)

14 – Ubá (canoa indígena)

15 – Yakecan (o som do céu)