Não convenceu a reunião que os vereadores tiveram com os técnicos da Secretaria de Meio Ambiente, o secretário da pasta Juarez Berté, e o secretário de Finanças Renato Segalla.
O Legislativo questionou a dúvida sobre o aumento da UFM (Unidade Fiscal do Municipal) no ano que vem e, ao mesmo tempo, o reajuste do contrato do lixo que, segundo a Secretaria de Finanças, é contratual.
O secretário de Finanças, Renato Segalla, explicou que o contrato prevê equiparação de 7%. O projeto da prefeitura é de 3,9% e as UFMs devem aumentar pouco mais de 2,5%. E a soma dos dois fatores vai gerar o que está previsto em contrato, firmado ainda em 2016.
O problema é que, se o projeto não for aprovado na Câmara nessa quinta-feira, a prefeitura vai ter de conceder o reajuste mesmo assim, só que daí tirar dos recursos livres, prejudicar políticas públicas e aumentar a defasagem: R$ 34 milhões são pagos pelo serviço de limpeza urbana e só R$ 24 milhões são arrecadados com a taxa de lixo.
O legislativo também levantou a dúvida sobre a cobrança por região, já que bairros mais pobres pagam até mais, proporcionalmente, pelo lixo, do que bairros com maior condição financeira. “É feita uma distribuição através de quem gera mais ou menos lixo. Não tem como avaliar residência por residência”, explicou Juarez Berté.
IPTU
Os vereadores aprovaram ontem o reajuste de 8,5% no IPTU do ano que vem. O projeto do Executivo era de 12%. A emenda trazida pelo Legislativo foi aprovada com três votos contrários: Fernando Hallberg, Serginho Ribeiro e Jorge Bocasanta.