Cotidiano

Região tem dois novos casos de dengue a cada 36 horas

Foz do Iguaçu – O novo boletim epidemiológico da Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) divulgado nesta semana revela mais um dado preocupante à epidemiologia. Os alertas para um possível surto de dengue, zika vírus e febre chikungunya estão se confirmando, tanto que o oeste já registra dois novos casos de dengue a cada 36 horas.

Desde que iniciou o atual ciclo, em agosto de 2017, já foram confirmados 124 casos de dengue nas Regionais da Saúde de Cascavel, de Toledo e de Foz do Iguaçu. Isso representa dois novos casos a cada 36 horas.

A regional com a maior incidência é a de Foz. Com abrangência de nove municípios, são 69 diagnósticos positivos para dengue, sendo 61 autóctones e oito importados. Em seguida vem a 20ª Regional de Toledo. Os 18 municípios de abrangência somam 28, sendo apenas um importado. Na 10ª Regional da Saúde de Cascavel há 27 registros. Um importado e 26 autóctones. A abrangência é de 25 municípios. No Paraná, considerando o atual ano epidemiológico, que começou em agosto, são 385 casos confirmados, sendo 371 autóctones e 14 importados.

Chikungunya

O boletim revela ainda que o Estado já confirmou sete casos de febre chikungunya no atual ciclo, de agosto do ano passado até agora. Quatro autóctones e três importados.

No oeste, apenas a Regional de Saúde de Foz do Iguaçu confirmou a doença, com um caso local e um importado. Porém, as notificações suspeitas chamam a atenção. Em todo o oeste são monitorados 53 pacientes que podem ter contraído a doença, mas os exames laboratoriais ainda não foram concluídos.

Quanto aos casos de zika vírus, ainda não há confirmação de pacientes infectados no atual ciclo no Estado, mas apenas na região oeste do Paraná há 62 casos suspeitos à espera dos exames laboratoriais, a maioria deles, 35, somente na 10ª Regional de Cascavel.

Chuva preocupa

O alerta dos setores de epidemiologia dos municípios é para que a vigilância em casa seja intensificada com o registro de tanta chuva. Esse acúmulo de água, como já é sabido, cria e intensifica potenciais hospedeiros do mosquito transmissor dessas doenças, o Aedes aegypti.

A chuva que não cessa está atrasando, por exemplo, a realização do LirAa (Levantamento Rápido de Infestação para Aedes aegypti). Entre os casos está Cascavel, onde o diagnóstico por amostragem seria feito nesta semana, mas uma nova data deverá ser anunciada nos próximos dias.