A expansão do e-commerce no Brasil bateu novo recorde em 2020: foram registradas 1,3 milhões de lojas online em todo o País, o que representa crescimento de 40%, se comparado ao ano anterior. É o que revela a pesquisa Perfil do E-Commerce Brasileiro, mapeamento realizado pelo PayPal Brasil em parceria com a BigData Corp, divulgada recentemente.
Segundo a pesquisa, o reflexo do crescimento se dá em razão da pandemia do novo coronavírus e da necessidade de digitalização. Com isso, os pequenos e médios negócios precisaram migrar para o comércio eletrônico para garantirem sobrevivência diante do atual cenário. Em 2019, cerca de 27% dos e-commerces eram de pequeno porte e faturavam até R$250 mil por ano. Hoje, esses mesmos negócios passaram a representar perto da metade das lojas online, aproximadamente 48%.
Apesar da prioridade de estar no ambiente digital, inúmeros empresários têm dificuldades em inserir seu negócio no meio eletrônico. Por onde eu começar? Fazer sozinho ou contratar uma empresa? Precisa de um sistema específico? Essas são apenas algumas das dificuldades que os empreendedores decidem partir para o universo digital.
Tratando especificamente do ramo farmacêutico, algumas necessidades dos lojistas devem ser levadas em consideração, no momento da contratação da empresa que implantará o e-commerce como, por exemplo, atendimento à legislação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária); segmentação dos tipos de produtos; priorização dos hábitos de compra do consumidor e integração com o sistema ERP (Enterprise Resource Planning), que é o Sistema Integrado de Gestão.
Para o diretor de marketing da MyPharma, plataforma de loja virtual especializada no ramo farmacêutico, Carlos Henrique Soccol, é preciso ter atenção e conhecimento mínimo para não errar na escolha do prestador de serviço.
“Infelizmente, existem empresas que não agem com boa intenção e acabam enganando lojistas com ferramentas difíceis de serem operadas ou até mesmo ineficientes para o tipo de negócio”, alerta Carlos.
Ainda segundo ele, a implantação do e-commerce farma deve conter tecnologia capaz de integrar o sistema ERP primordialmente com a gestão de estoque, legislações da Anvisa, banco de itens pré-cadastrados com imagens, otimização para mecanismos de busca SEO (Search Engine Optimization) e delivery dos produtos, o que a maioria das pequenas e médias farmácias devem priorizar, principalmente neste momento de pandemia.
“Na nossa empresa, os serviços possibilitam que os empreendedores farma tenham em pouco tempo sua loja virtual com site e aplicativo prontos com todas as ferramentas mencionadas. Além de todo o apoio tático do time da empresa, que contribui para o sucesso do cliente, por meio de dicas e consultoria estratégica, há centenas de farmácias clientes espalhadas nos 27 estados do Brasil” afirma o diretor de marketing da MyPharma, Carlos Henrique Soccol.