Foz do Iguaçu – A 3ª Vara Federal em Foz do Iguaçu acatou a denúncia do MPF (Ministério Público Federal) contra o vereador Dr. Brito e outros cinco investigados na oitava fase da Operação Pecúlio, batizada de Renitência.
Além do parlamentar, agora são réus Regina Borges Lago, contadora da clínica particular de Dr. Brito; Denise Schmitz, servidora da Secretaria de Saúde; Aline Cristina dos Santos Castro, técnica em radiologia; José de Oliveira Reis Neto – o Cazuza -, assessor particular do vereador, e Anderson Pereira dos Santos, ex-chefe de radiologia do Hospital Municipal.
A Justiça não aceitou denúncia contra Everton Ricardo Tissot Ritt, atual chefe do setor de radiologia da prefeitura.
Os réus respondem por corrupção, fraude em licitações e organização criminosa.
Fraudes em licitações
Segundo a Polícia Federal, o grupo é suspeito de fraudar licitações para serviços de análises laboratoriais contratados pela Prefeitura de Foz do Iguaçu.
A operação foi deflagrada no dia 16 de janeiro, quando os seis denunciados foram presos. O nome da ação faz alusão ao fato de que, mesmo após as outras sete fases da Pecúlio, agentes públicos seguiram cometendo fraudes na administração da cidade.
De acordo com o MPF, os envolvidos usaram influência política para ter acesso a informações privilegiadas e fraudar os contratos.
Permanecem presos preventivamente na PEF 1 (Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu) o vereador, o assessor Cazuza e Anderson Pereira dos Santos.
A defesa dos acusados informou que aguardava a notificação para poder se manifestar.
Na Câmara de Vereadores, a Comissão de Ética aguarda até dia 8 a manifestação da defesa do Dr. Brito em processo aberto que pode culminar com a cassação do seu mandato.