O Paraná completa nesta sexta-feira (12) três meses da confirmação dos primeiros casos de coronavírus em um momento de alerta no que se refere ao combate à doença no Estado. A curva da infecção acelerou consideravelmente, especialmente nos últimos 30 dias.
Segundo o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde, no dia 12 de maio eram 1.906 casos confirmados e 113 óbitos em decorrência da Covid-19. Já o levantamento desta quinta-feira revela 8.457 infectados, um aumento de 344%. O número de residentes no Paraná que perderam a vida aumentou 148%, chegando a 280 mortes. Os recuperados somam 2.887 pessoas.
CURVA – Os primeiros casos de Covid-19 no Paraná foram confirmados no dia 12 de março. Na ocasião, a Secretaria da Saúde registrou seis infecções, mas nenhum óbito.
Em abril, um mês depois, também de acordo com o boletim epidemiológico do órgão, passou para 738 casos e 30 mortes. Alcançou 1.906 casos e 113 mortes no dia 12 de maio, até chegar aos números atuais, de 8.457 casos e 280 falecimentos.
Secretário de Estado da Saúde, Beto Preto destacou que o Governo trabalha para reequilibrar os números, evitando assim a opção por um isolamento mais severo.
CIDADES – Nesta quinta-feira (11), a doença alcançou 295 cidades, ou 74% do Estado. De acordo com a divisão regional da Secretaria da Saúde, Curitiba e RMC (2ª Regional) concentram 2.758 casos, com 996 recuperados e 109 óbitos, maior registro absoluto.
A segunda área em incidência é a de Cascavel (10ª), com 1.189 casos, 242 recuperados e 14 óbitos, e a terceira é a de Londrina (17ª), com 942 casos, 251 recuperados e 47 óbitos.
LEITOS – O Paraná mantém uma taxa controlada de ocupação em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para adultos, atualmente de 51%, e de enfermarias, também para adultos, de 30%.
Em relação a UTIs, o maior índice de ocupação está na macrorregião Oeste, que abriga Cascavel, Pato Branco e Foz do Iguaçu, entre outros municípios. A taxa é de 67%. Já em relação a enfermarias, a macrorregião Leste, responsável pelo Litoral e Região Metropolitana de Curitiba, apresenta ocupação de 37%.
NACIONAL – Apesar do aumento considerável no número de mortes e casos confirmados nos últimos dias, o Paraná segue com o menor índice de incidência da doença do País.
De acordo com levantamento do Ministério da Saúde divulgado na quarta-feira (10), o Estado apresenta uma taxa de 74 por 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais com 87,1. Já os demais estados da Região Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, apresentam 180,8 por 100 mil habitantes e 124,5 por 100 mil habitantes respectivamente.