A desconfiança sobre a destinação clandestina de coliformes totais das luxuosas mansões ao redor do Lago Municipal é lançada pelo vereador Celso Dal Molin (PR), que aponta grande possibilidade de a água represada artificialmente estar poluída.
O parlamentar aguarda respostas da Secretaria de Meio Ambiente sobre mapeamentos das bocas de lobo que chegam ao Lago Municipal – tanto das vias públicas, quanto das moradias. Dal Molin quer saber, inclusive, se houve alguma notificação do Município sobre ligação clandestina de esgoto até o Lago, composto pelo afluente do rio Iguaçu, o rio Cascavel – responsável pelo abastecimento de água de toda a cidade.
Cadê as coletas?
A preocupação se dá pelas seguidas constatações de contaminação da água, por óleo e graxa, em 2012. O resultado de coletas da Sanepar apontou 685 miligramas do produto por litro. Pelo que constatou previamente o vereador, as análises deixaram de ser feitas e agora ele quer respostas das autoridades para garantir que o manancial de abastecimento público seja preservado. “Recebemos documentos que apontam análises até 2015. Os índices anteriores de graxa e óleo são alarmantes. São 678 pontos de resíduos no Lago. Precisamos agir para não perder o Lago no futuro próximo”, afirma o parlamentar.