Embora tenha significados diferentes para cada crença, religião e até pessoa, uma das principais importâncias (deste momento) do Natal seja a família. Mas um olhar diferente daquele de julgamento ou da imposição sobre o que acreditamos. Um olhar de amor ao próximo, de acolhimento, de amor, do modo mais sincero e puro.
A família já passou por muitas modificações estruturais, mas seu conceito continua o mesmo: amor mútuo e união entre pais e irmãos. O que nem sempre é fácil ou conseguimos fazer.
No último ano a palavra família foi usada bastante no meio político. Muitas das vezes com sentido distorcido ou de forma a prejudicar e excluir. Ou seja, nada do que família significa ou deveria significar.
Mesmo que devêssemos fazer isso o tempo todo, esta época nos convida a olhar para nossas famílias, seja aquela do lar, seja aquela do trabalho, seja aquela da escola. Toda união de seres que se gostam e fazem o bem um pelo outro, com sentimento fraterno, pode ser chamada de família. Afinal, com quantos amigos ou colegas de trabalho você tem mais afinidade do que com seu próprio irmão? Ou seja, no fundo ele também é seu irmão.
Ninguém (sobre)vive sozinho. Precisamos uns dos outros. Precisamos de núcleos familiares, mesmo que não sejam consanguíneos. Precisamos ser acolhidos e, para isso, saber acolher.
Aproveite a data e veja em quantas famílias você está inserido. Quantos colegas/irmãos a vida te trouxe e seja grato por isso. Que você seja acolhido por todo o amor que te rodeia e deixe fluir o seu amor também. E que esse movimento se multiplique à sua volta e alcance aqueles que estão sozinhos e que não são amados. E que esse sentimento jamais o deixe, nem a sua família.