Com o passar dos anos, nossa pele sofre com uma série de mudanças devido ao processo de envelhecimento, que são, em sua maioria, provenientes dos danos causados ao longo da vida por fatores como poluição e exposição solar desprotegida.
Entre as alterações mais comentadas causadas por esses agressores estão as rugas, as linhas de expressão e a flacidez. Porém, é muito comum também que, com a idade, apareçam pequenas manchas escuras conhecidas popularmente como manchas senis. “As manchas senis também conhecidas como melanoses, são marcas acastanhadas do tamanho de uma lentilha que surgem em locais como mãos, braços, rosto e pescoço, sendo causadas principalmente devido à radiação solar, visto que essa estimula a produção de melanina, pigmento que dá cor à pele, levando, assim, à formação de manchas”, explica o dermatologista Abdo Salomão, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Mas, apesar de serem constantemente relacionadas ao processo de envelhecimento, as manchas senis podem surgir em qualquer momento da vida, até mesmo nos mais jovens. Porém, por dependerem de fatores como exposição solar, tipo de pele e predisposição genética, é realmente mais comum que as melanoses surjam a partir dos 40 anos em pacientes de fototipo alto e após os 50 anos em pacientes de peles mais escuras. “De qualquer forma, ao perceber o surgimento dessas manchas, é importante buscar o auxílio de um dermatologista para tratá-las, pois, apesar de inicialmente não representarem risco à saúde, causando no máximo desconforto estético ao paciente, existe o risco de as melanoses solares evoluírem para problemas mais sérios, como queratose actínia e câncer de pele”, alerta o dermatologista.
Prevenção
O ideal, no entanto, é prevenir o aparecimento dessas alterações, o que pode ser feito através da fotoproteção eficiente durante a vida. Para isso, é importante que, diariamente, você aplique um protetor solar com, no mínimo, FPS 30 e amplo espectro de proteção, ou seja, que proteja contra todos os tipos de radiação, inclusive da luz visível.
De acordo com o especialista, é fundamental também que você reaplique o filtro solar ao longo do dia, se possível a cada duas horas, e evite se expor ao sol entre as 10h e as 16h, investindo também na proteção através do uso de chapéu e óculos de sol.
Tratamentos
Porém, se você já sofre com as manchas causadas pelo sol, é possível clareá-las pela realização de tratamentos em consultório, como a aplicação do laser Vektra Microtarget, da plataforma Solon. “Trabalhando com comprimentos de onda muito curtos, na faixa de nanossegundos, o laser do tipo Q-Switch age diretamente no alvo, fragmentando o pigmento que dá com a pele em pequenas partículas que são imediatamente absorvidas e eliminadas pelo organismo”, afirma Abdo.
Segundo o médico, as melanoses também podem ser tratadas com o auxílio da luz intensa pulsada, que possui alta performance no clareamento de manchas, pois atua em diferentes profundidades da pele, sendo capaz de concentrar fótons em comprimentos de onda específicos que agem diretamente na melanina. “É possível ainda associar essas tecnologias ao drug delivery, aplicando diretamente na pele substâncias como o ácido tranexâmico, que age diretamente nos comunicadores celulares responsáveis pela pigmentação, bloqueando assim os processos inflamatórios relacionados a essas manchas”, destaca.
Em casa
O tratamento também pode ser feito em casa com o uso de dermocosméticos clareadores formulados com ativos como vitamina C, ácido retinoico, ácido glicólico, ácido kójico, ácido tranexâmico e niacinamida, que vão uniformizar a pele por meio da renovação celular, garantindo melhora na aparência das manchas. “Porém, antes de optar por qualquer um desses tratamentos, o ideal é que você consulte um dermatologista. Apenas ele poderá realizar uma avaliação e indicar o melhor tratamento para o seu caso, seja no consultório ou em casa”, finaliza Abdo Salomão.
Fonte: www.lmglasers.com.br