Em jejum de vitórias desde a conquista da Copa América, em julho, a seleção brasileira masculina de futebol enfrenta a equipe da Argentina nesta sexta-feira (15) em amistoso em Riad, na Arábia Saudita, às 14h (de Brasília).
Os comandados de Tite tentarão voltar a vencer depois de quatro jogos. Após a competição sul-americana realizada no País, no meio do ano, o Brasil empatou por 2 a 2 com a Colômbia e foi derrotada por 1 a 0 pelo Peru em amistosos realizados nos Estados Unidos, e acumulou empates por 1 a 1 com Senegal e Nigéria, em amistosos realizados em Cingapura.
Sem Neymar, lesionado, Tite faz mistério quanto à formação. Ainda mais porque David Neres, do Ajax e substituto do camisa 10 na seleção em outras oportunidades, foi cortado também por lesão no último domingo. Para seu lugar o jovem atacante Wesley, do Aston Villa, foi chamado às pressas. Ele disputa um lugar no time com Rodrygo e Willian, com prioridade para este último.
Após enfrentar os argentinos, a seleção brasileira terá pela frente a Coreia do Sul, na terça-feira (19), em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. Estes dois amistosos serão os últimos compromissos da equipe nacional antes do início das Eliminatórias para a Copa do Mundo Catar 2022, que começam em março do ano que vem.
Sem clima
Na Argentina, que terá o gremista Kannemann na zaga ao lado de Otamendi, além de Lautaro Martínez e Agüero no ataque ao lado de Messi, que está de volta após mais de quatro meses, a preocupação maior está no jogo de terça-feira (19), contra o Uruguai. É que a partida está marcada para Tel Aviv, em Israel, onde uma nova onda de violência entre israelenses e palestinos assusta o mundo. Um cancelamento do jogo não está descartado, assim como já ocorreu com Chile x Peru, que estava marcado para Lima (PER) também na terça-feira (19). O motivo foi a decisão tomada pelos jogadores chilenos de não disputar a partida em razão dos problemas sociais e políticos pelos quais passa o país.