Cotidiano

Um milagre chamado Gabriel

 

Sem nem entender o significado daquele diagnóstico médico, o pequeno Gabriel Peratelli, de três anos, iniciou em maio de 2017 uma difícil batalha contra a leucemia. Ele não podia imaginar o que vinha pela frente e que a luta seria tão dura.

As primeiras complicações surgiram no centro cirúrgico, quando foi implantar o cateter para receber a medicação. Saindo da sala de cirurgia, Gabriel não conseguia mais respirar sozinho e precisou da ajuda de aparelhos. O paciente foi encaminhado para a UTI Pediátrica do hospital Uopeccan, onde permaneceu internado por 14 dias.

A mãe Daniela Peratelli conta que, na unidade de terapia intensiva, o filho ficou sedado e entubado, utilizando os mais diversos tipos de equipamentos que fossem capazes de salvar sua vida. “Foram cinco dias sedados e o restante de monitoramento. Se não fosse a UTI, o Gabriel não teria se recuperado tão rápido ou quem sabe nem estaria hoje aqui com a gente”, conta.

Mas essa não foi a única vez que Gabriel necessitou de cuidados especiais. Dois meses depois do primeiro episódio na UTI, o pequeno retornou à unidade. Desta vez devido a uma crise de asma. “Para garantir o bem-estar dele, os médicos o ‘subiram’ para a UTI, onde ele ficou por três dias”, diz a mãe.

A força de Gabriel diante do tratamento surpreendeu até os familiares, que hoje comemoram sua recuperação: “Depois de um ano e três meses, meu filho não tem mais células da doença. Não precisou de transplantes porque descobrimos a leucemia logo no início, o que demandou apenas quimioterapia. Hoje apenas continuamos com alguns protocolos médicos e muito acompanhamento”, conta Daniela.

Legenda: Gabriel durante o tratamento no Hospital Uopeccan

(local uopeccan)

Legenda: Recuperado, o pequeno Gabriel com os pais e o irmão

(local uopeccan)

box

Mais uma chance de vida

E é pensando no drama da família do pequeno Gabriel e de outras famílias que passam por problemas semelhantes que o Hospital Uopeccan de Cascavel projeta a ampliação dos leitos da UTI Pediátrica, que hoje funciona com apenas duas vagas. Com os recursos do McDia Feliz, será possível viabilizar cinco novos leitos, que começam a ser implantados ainda neste ano, e garantir 210 diárias de UTI ao mês.

A venda dos lanches Big Mac nos restaurantes Mc Donalds neste sábado é que vai garantir as novas vagas para crianças e adolescentes.

Todos os 15 mil tíquetes antecipados já foram vendidos. Agora, quem quer ajudar na campanha pode comprar o lanche no sábado (25), dia do evento. Cada Big Mac custa R$ 16,90. “Só quem precisa sabe o quanto é importante esse trabalho. Se não fosse isso [a UTI Pediátrica], não teria meu filho comigo. Por isso, peço que quem puder que compre um lanche e ajude o hospital a ampliar esses leitos”, reforça Daniela Peratelli, mão do pequeno Gabriel.

E também é possível contribuir adquirindo os produtos promocionais da campanha, como as camisetas e os bloquinhos de anotação, vendidos no Núcleo Solidário do hospital, que fica na Rua Potiguaras, 880, Bairro Santo Onofre, em Cascavel.