Saúde

Equipes da ala covid-19 do HU de Cascavel participam de simulação de atendimento

Os profissionais foram divididos em cinco equipes, e testaram os conhecimentos com relação à condição clínica de pacientes suspeitos de coronavírus

Equipes da ala covid-19 do HU de Cascavel participam de simulação de atendimento

Equipes assistenciais da ala covid-19 do HUOP (Hospital Universitário do Oeste do Paraná) participaram de um treinamento com simulações de atendimento nessa semana. Foram cerca de 50 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas, que participaram da atividade. “A equipe é multidisciplinar e nestes casos, o treinamento é realizado em conjunto, pois a responsabilidade é única da equipe. Todos precisam estar bem preparados”, diz o médico, Gabriel Afonso Dutra Kreling.

Os profissionais foram divididos em cinco equipes, e testaram os conhecimentos com relação à condição clínica de pacientes suspeitos de coronavírus, como também a paramentação dos EPI’s (Equipamento de Proteção Individual), para estes casos. “A maior dificuldade é fazer tudo que estamos acostumados fazer, mas com os cuidados para não nos contaminarmos. Precisamos cuidar da nossa segurança e da equipe”, explica.

Logo no início do treinamento, as equipes já se posicionaram devidamente equipadas e receberam informações sobre oito possíveis situações de casos clínicos. “Alguns detalhes são importantes, por exemplo na intubação, em que é necessário manter todo o circuito fechado. Há também a necessidade de informar sobre uso de alguns equipamentos, que não são corriqueiros na rotina hospitalar”, diz. “Se a equipe não estiver bem preparada pode ser perigoso”, informa.

De acordo com o médico, o treinamento deve ser contínuo, tendo em vista que há a possibilidade de o número de profissionais ser expandido, conforme a demanda de pacientes. “É importante sempre estarmos preparados, também com relação a carga emocional, pois é um paciente que supostamente pode nos contaminar. Em razão disso, a simulação realística é de extrema importância para que o profissional esteja seguro na hora de fazer o procedimento”, conclui.