Política

Saúde libera R$ 100 milhões para ampliar cirurgias eletivas

As cirurgias eletivas são procedimentos de média e alta complexidades

Saúde libera R$ 100 milhões para ampliar cirurgias eletivas

Brasília – Para apoiar a ampliação do número de cirurgias eletivas realizadas na rede pública de saúde, o Ministério da Saúde disponibiliza R$ 100 milhões em recursos adicionais para que os estados, o Distrito Federal e os municípios possam reforçar o atendimento à população brasileira em todo o País. “Ao garantir o aporte extra, o Ministério tem por objetivo apoiar os gestores locais na organização dos serviços para o atendimento eletivo, já que há casos de demanda reprimida em algumas regiões”, explica o secretário de Atenção Especializada à Saúde, Francisco de Assis Figueiredo.

As cirurgias eletivas são procedimentos de média e alta complexidades, realizados por meio de marcação, sem caráter de urgência e emergência para todas as especialidades.

Os recursos federais serão disponibilizados por meio do Faec (Fundo de Ações Estratégicas e Compensação), que fazem parte da estratégia de ampliação do acesso aos Procedimentos Cirúrgicos Eletivos no SUS (Sistema Único de Saúde), prorrogada até dezembro deste ano. Para reforçar o atendimento no primeiro semestre deste ano, o Ministério da Saúde já havia liberado, via Faec, outros R$ 150 milhões para os gestores locais dos estados e dos municípios.

Além dos R$ 100 milhões extras para este segundo semestre, as cirurgias eletivas contam ainda com financiamento federal assegurado por meio de repasses mensais no âmbito do bloco de média e alta complexidade ambulatorial (Teto MAC), enviados pelo Ministério da Saúde de forma regular e automática a todos os estados e municípios.

O maior montante é para São Paulo (R$ 21.715.623,74). O Paraná receberá um volume bem menor, de R$ 5.451.623,50.

Procedimentos

Entre os procedimentos eletivos oferecidos pelo SUS, estão cirurgias de pele, tecido subcutâneo e oftalmológicas; cirurgias das glândulas endócrinas; cirurgias do sistema nervoso central e periférico; cirurgias das vias aéreas superiores, da face, cabeça e pescoço; cirurgias oncológicas; cirurgias do aparelho circulatório e digestivo e cirurgias do aparelho osteomuscular. Cabe aos gestores estaduais e municipais a organização e a definição dos critérios regulatórios que garantam o acesso aos pacientes às cirurgias eletivas, garantindo o acesso preferencial aos pacientes, cuja solicitação já esteja inserida na regulação.