Conheça as rodovias geridas pela EPR Iguaçu e a implantação do sistema de pedágio eletrônico Free Flow nas estradas do Paraná - Foto: Imagem Ilustrativa/EPR
Conheça as rodovias geridas pela EPR Iguaçu e a implantação do sistema de pedágio eletrônico Free Flow nas estradas do Paraná - Foto: Imagem Ilustrativa/EPR

Paraná - A EPR Iguaçu, concessionária responsável pela gestão de 662 quilômetros de rodovias nas regiões Oeste e Sudoeste do Paraná, deverá dar início, nos próximos meses, à implantação do Free Flow, sistema de pedágio totalmente eletrônico, sem cancelas. A autorização para o início das atividades foi concedida pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), e os primeiros pórticos serão instalados nos próximos meses.


O modelo de pedágio eletrônico por pórtico substitui as tradicionais praças físicas, permitindo que a cobrança seja feita automaticamente quando o veículo passa por estruturas equipadas com câmeras e sensores.


“O pedágio eletrônico traz ganhos importantes para a segurança viária e o conforto dos usuários. Ele garante maior fluidez no tráfego, porque não há necessidade de paradas, e a cobrança é feita de forma automatizada”, explica o diretor-executivo da EPR Iguaçu, Sílvio Caldas.


O diretor-presidente do Núcleo EPR Paraná, Marcos Moreira, destaca que a iniciativa está alinhada às principais tendências de inovação em mobilidade rodoviária no mundo. “Esse formato amplia a mobilidade, traz sustentabilidade e economia aos motoristas e reforça nosso compromisso com a modernização da malha viária, oferecendo a melhor experiência possível aos usuários”, afirma.

Novos pórticos


Serão instalados três pórticos, substituindo três praças de pedágio que deveriam ser instaladas nesses locais. As cidades que terão cobrança por Free Flow serão: Lindoeste, na BR-163; entre Pato Branco e Vitorino, na PR-280; e Ampére, na PR-182.
Esses locais já estavam previstos contratualmente para receber praças de pedágio convencionais, mas agora farão parte do novo modelo de arrecadação, sem a necessidade de estruturas físicas. As tarifas seguem os valores estabelecidos no contrato de concessão.

Como funciona?


O sistema de pedágio eletrônico é baseado em equipamentos de monitoramento e sensores que identificam 100% das passagens de veículos, seja por meio de TAGs eletrônicas instaladas no para-brisa, seja pela leitura automática da placa.
Os sensores registram informações como altura, largura, comprimento e número de eixos do veículo, garantindo a cobrança correta e automatizada. O motorista trafega normalmente, sem precisar reduzir a velocidade.

Pagamento


A tarifa poderá ser quitada de duas maneiras: A TAG eletrônica, onde o valor é debitado automaticamente, e o usuário recebe descontos proporcionais à frequência de uso; Leitura de placa, forma pela qual o motorista deverá acessar os canais da EPR Iguaçu para efetuar o pagamento, evitando configurar evasão, o que é considerado infração de trânsito.

Para evitar problemas, a concessionária recomenda que os motoristas façam o cadastro prévio de dados pessoais e veiculares no site www.epriguacu.com.br/pedagio-eletronico. O cadastro permitirá notificações de pagamento e eventuais intercorrências no sistema.

Início


Antes do início da operação dos pórticos, a EPR Iguaçu fará uma campanha educativa para orientar motoristas sobre o novo sistema. Após a fase de testes e validação da ANTT, a concessionária anunciará o início oficial da cobrança eletrônica, marcando uma mudança histórica na forma de trafegar pelas rodovias paranaenses.


Lotes 4 e 5 serão leiloados em outubro

Os dois últimos lotes do novo programa de concessões rodoviárias do Estado serão levados a leilão neste mês de outubro, totalizando mais de R$ 29 bilhões em novos investimentos.
O lote 4, com 627 quilômetros, inclui rodovias como a BR-369, BR-376 e PR-323, com 231 quilômetros de duplicações e novos contornos urbanos. Já o lote 5, com 430 quilômetros, abrange a BR-163, BR-467 e PR-317, contemplando o Contorno de Guaíra e 238 quilômetros de duplicações.


Com isso, o Paraná completará a licitação de 3,3 mil quilômetros de rodovias, sendo 1,1 mil de trechos estaduais, com contratos válidos por 30 anos e um total de R$ 60 bilhões em investimentos.