O Tribunal do Júri de Curitiba condenou a 30 anos, 9 meses e 22 dias de prisão homem acusado pela morte da filha em 2019. Na sessão de julgamento, realizada nesta quinta-feira, 10 de junho, os jurados acataram os termos da denúncia oferecida pelo Ministério Público do Paraná, reconhecendo a prática do homicídio qualificado por feminicídio, motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, além do crime de ocultação de cadáver.
De acordo com o inquérito conduzido pela Polícia Civil, ele teria causado a morte da filha por esganadura, utilizando as mãos e um cachecol, após uma discussão que tiveram no carro em que estavam. Ela teria recusado o pedido do pai de convencer a mãe acerca da redução do valor pago como pensão alimentícia à irmã mais nova.
O corpo da vítima, que era terapeuta ocupacional e tinha 27 anos na época, foi encontrado no dia 6 de junho de 2019, em um terreno baldio próximo à Colônia Penal Agrícola em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.
O pai da vítima, que já estava preso, é réu confesso e continuará a cumprir a pena em regime fechado.