
Cascavel - Procura-se por dados relacionados com multas de trânsito, para se checar quanto essa “espécie de indústria” tem confiscado da economia popular e, apesar da lei determinar a publicação desses dados, pelo menos uma vez por ano, em vão, e mais em vão ainda se procurar os índices dessas mordidas em torno das estradas, na quais, até sutis emboscadas são elaboradas para que esse tipo de arrecadação se mantenha beneficiando principalmente aqueles espertalhões da chamada “comunidade dos radares”. Uma dessas espertezas – que também se pode chamar de armadilha – é a que mais abastece os cofres dessa legião, ou seja, a velocidade. A velocidade oficial como mínima no Brasil é de 110 quilômetros por hora. Razoável em se tratando do mundo de hoje e tipos de veículos que são bem mais avançados que os de antigamente, no entanto, manipulam vários trechos dessas estradas, estabelecendo os antigos 80 por hora e ainda não raros trechos com limitação de 60 e até de 40 por hora, quase que impraticáveis. E é aí que as multas borbulham como aqueles juncos dos pântanos, bonitos na parte acima d´água, mas deformados e apodrecidos na parte debaixo, a que não se vê, e tentam justificar essa feiura, sob a alegação de “segurança”. Segurança nada… segurança de arrecadação para eles. E mais: Trechos longos, de ampla visão, permitindo ultrapassagens seguras, colocaram a faixa amarela contínua, em favor das multas e através de radares que por lei não podem estar escondidos, mas estão. São fortunas, enfim, arrecadadas através desse sistema caótico viário que não conta, nas arrecadações, com nenhum detalhe pedagógico que o justifique… É só multas, multas e mais multas e, aqui temos uma multa lavrada nos 81 quilômetros – 81, vejam bem – pois ali estabeleceram “os 80 fora da lei dos 110”, cilada que proporciona esmagadora arrecadação no local. O Código de trânsito prevê – e eles pregam isso tentando minimizar a raiva que nos desperta – que toda verba originada de multas deve ser e é usada no próprio sistema… Falso… não esclarecem que houve emenda à Constituição – a de número 39 – que autoriza aplicação de 30% do arrecadado em outras finalidades. A emenda foi vitória dos lobistas, ao ouvido de nossos “íntegros deputados”, sabe-se lá a troco de quê.
GRIFE
Aquela parte despudorada da imprensa, que segue defendendo a anarquia que nos cobre, insiste no eufemismo e segue afirmando que “A arma do povo é o voto.” A pregação esquece de esclarecer, por outro lado, que “o voto das atuais circunstâncias é, justamente, a arma.”
FOLHETINS
Se um certo secretário estiver no cargo (tudo hoje no Brasil é possível) quando da inauguração da Ponte de Guaratuba… pelo menos tentará fazer alusão de que é dele a iniciativa.
O Regabofe do Lula com os ministros e seus demais Super-servientes em Palácio não foi o último elo levado à atual e deformada Corrente. Ainda há algo a ser colocado ali, a nos fazer relembrar o que a história nunca esquece e que batizou de “Baile da Ilha Fiscal”.
Por favor, avisem-nos quando essas embalagens que vendem como água de coco nos mercados tiverem mesmo gosto de coco nas águas que contém. Também nos avisem quando esses pastéis vendidos por aí como pastéis de camarão tiverem mesmo camarão e não tomate picado. Respeito é algo que falta até nisso.
A título de esclarecimento, informo que esta Coluna Isto Posto tem apenas um vínculo de publicação que é esse aqui, com o Jornal O Paraná. Alguns vídeos são mantidos pelo YouTube, vinculados a outro jornal do qual me desliguei há algum tempo. Estão mantidos naquele expediente, desconheço as razões.
MESA DE BAR
Além dos ônibus elétricos comprados por Paranhos por 43 milhões, os pneus, que se gastaram, também serão fornecidos novos pela Prefeitura e pagos pelo cascavelense. Se o riso não existisse, precisaria ser inventado. Vai povo… Vota.